Speak Of The Devil - Novel - Capítulo 03
Não, não importa para onde você olhe. Você não pode ver até o fundo, pode? Claro, embora, ele não parecia abrir as pernas debaixo de mim, era como eu esperava, Jung Yi-yeon, parecia ser o melhor.
Ele olhou pra mim, absorto em seus pensamentos com uma cara séria e disse.
— Vou fazer com a boca.
Foi uma tática muito boa usar essa generosidade.
— Os dias que este secretário quiser ficar com um homem, vou permitir que saia mais cedo do trabalho, uma vez por semana.
Oh! Ele acabou de dar um dia e quando devo fazer e vai permitir que eu saia do trabalho mais cedo pra procurar um parceiro.
Você é muito generoso. Partiu meu coração, mas foi só por um minuto, porque entendo perfeitamente que Jeong Yi-yeon não está me vendo como um objeto de prazer em primeiro lugar. Isso fez com que meu coração começasse a palpitar, porém depois de um tempo, um batimento descompassado, não uma dor, começou assentar em meu peito.
Virou levemente a cabeça e olhou para a porta do escritório, uma vez que, já estava na hora de todos os demais empregados saírem do trabalho, e também não tinha ninguém esperando, se a porta estivesse trancada, não teria problema.
De repente senti sede. Sem nos darmos conta, estávamos com a boca seca, talvez eu tenha tido sede desde a primeira vez que eu o vi.
Jung Yi-yeon imediatamente desviou seus olhos e se dirigiu ao banheiro, que ficava dentro do escritório, e nós dois sabíamos que ali tinha um chuveiro. Por um momento fiquei cativado com aquele rosto que sorria como um menino que segurava um doce pelo qual ele estava brigando. Não tem como recusar um homem assim… Vá e morra, Inan. Por que você é tão fraco?
Tive vontade de bater minha cabeça em algum lugar e a enorme sensação de vergonha, e ao mesmo tempo, animado. Meu coração batia com força e palpitava.
Depois que eu tranquei a porta do escritório, entrei no box e fui envolvido pelo vapor quente da água, me chamou a atenção o corpo nu de um homem se lavando embaixo da água quente que pingava do chuveiro.
Oh! Merda! O palavrão veio do nada. Não acredito que estou tão nervoso porque vamos fazer sexo pela primeira vez, minhas mãos estão suadas e tremendo. Senti que meu coração ia explodir dentro do meu peito.
Nossos olhos se encontraram. Ante aquele olhar lambido, tirei minha roupa enquanto virava meu corpo ligeiramente, capturando minha expressão mais direta possível. Pus minhas roupas em cima das dele e, por fim, ele tirou meus óculos.
O box do banheiro era para uma pessoa, sendo assim estava apertado para que dois homens ficassem em pé ali dentro. No entanto, foi a largura que formou uma distância adequada para que nós ficássemos lá. Por um momento, senti seu pau tocar suavemente meu corpo e babei sem me dar conta.
Aquele homem, que estava ali, fazendo sexo oral em mim, parecia estar tão cheio de tesão, era tão gostoso que nem sequer ficava atrás, secomparado, aos homens ocidentais. Meu coração batia incontrolavelmente.
Oh! Maldito seja! Oh! Merda! Ah ah ah ah ah. Eu realmente estou ficando louco.
Enquanto ele me chupava, conseguia sentir o calor dos lábios e da boca dele.
O cabelo dele, sempre tão bem penteado para trás, agora estava molhado com alguns fios grudados na testa. Os beijos dele, provocando meus lábios, eram lentos, ao contrário daqueles que haviam me incitado a fazer sexo. Fiquei bastante excitado com aquele beijo doce.
A verdade é que desde o momento em que o vi pela primeira vez, quis fazer sexo com ele.
Ele colocou seus braços ao redor do meu corpo, com as mãos apertando minha bunda para que eu não conseguisse fugir e passou a ponta da língua pelos meus lábios, a sentir trêmula por um instante e eu não esperava por isso, mas não me importava. Eu queria mais daquelas carícias. Por um momento ele pareceu não saber o que estava acontecendo com ele mesmo. Meus beijos são mais violentos do que suaves, tá mais para crime do que para absolvição.
Houve um som abafado de língua deslizando e chupando, a saliva era pegajosa e doce como o mel. Ao mesmo tempo em que saciava algumas partes de mim, outras eram acesas quase de imediato. Estremeci com o calor intenso subindo pelo meu corpo e mordi aqueles lábios úmidos e quentes. A textura da língua dele, passando pelos meus dentes era tão vigorosa que um gemido involuntário escapou da minha boca, foi então que a mão de Jung Yi-yeon começou a esfregar meu pau.
Quando meus lábios se separaram por um breve momento, gemi e segurei meus ombros. Apertei o sabonete líquido e pus um pouco nas mãos dele, em seguida começou a passar pelo meu corpo, deslizando e apertando meus peitos e roçando em meus pelos púbicos.
Em seguida, os dedos escorregadios dele esfregam entre as minhas nádegas. Mordi o lábio com espanto. Sentia as pernas dele me prendendo enquanto os dedos abriam meus quadris, eu só queria me agarrar a ele e colocar seu pau dentro de mim. Seus lábios tocaram meu pescoço e eu inclinei minha cabeça para trás. Os dentes que me mordiscavam sem parar com toques suaves me davam uma sensação alucinante. Ele agarrou minha bunda com uma mão e começou a me masturbar, com a outra tirava a espuma com a água quente.
Como a água estava muito quente, eu fiquei asfixiado com o vapor que preenchia o box, toda a estimulação que fez em mim estava maravilhosa, e eu fiquei sem saber o que fazer.
— Você parece estar se sentindo tão bem. Ele riu como se tivesse tirando sarro de mim.
Ele imediatamente se ajoelhou na minha frente.
— Ahh! Chefe…!
Quando ele começou a me chupar, um arrepio subiu das minhas coxas até a espinha, fechei meus olhos e senti minha coluna se curvando para trás e não consegui pensar em mais nada. O único som que saía da minha boca eram os gemidos de prazer que ele me proporciona.
— Aaaa!! Hmfp!! Ohhh!!
Jung Yi-yeon agarrou a minha bunda com as duas mãos e começou a movimentar sua boca para frente e para trás. Cada vez que a língua dele passava pelo meu saco, minha bunda tremia, e ele apertava ainda mais para que eu não pudesse fazer nenhum movimento. Eu nem pensava em sair dali, aliás, eu já não pensava em nada.
Na verdade, o movimento que ele fazia com a boca e com a língua eram um pouco desajeitados, mas o que eu sentia era o máximo de prazer. O fato de que o homem que está chupando meu pau é o meu chefe, me fez gozar quase que imediatamente. Olhar Jung Yi-yeong, com o meu pau na sua boca, me deixou extasiado de prazer.
Eu quero jogá-lo com as costas para o chão e lamber, violentamente toda a sua boca. Esse impulso ardia como fogo dentro de mim.
No entanto, apesar de que ele me chupava vigorosamente, eu o “Garganta Profunda”, não podia meter meu pau todo na garganta do homem que não tinha tentado essa prática. Claro, se a situação fosse outra, eu teria feito do meu jeito, independentemente das circunstâncias do parceiro, mas como não era esse o caso, não tive escolha senão ter paciência porque o parceiro era Jung Yi-yeon.
Enquanto ele me masturbava com força, agarrei seu cabelo molhado com a minha mão esquerda e fechei o chuveiro com a mão direita. Já fazia muito tempo que não tinha mais nenhuma espuminha. O jato d’água foi um obstáculo para eu apreciar o rosto dele.
— Ah… Oi chefe… Patrão… Aah…!
Ele me puxou pra junto dele de repente, eu fiquei nas pontas dos pés e arqueado, não doeu muito quando ele meteu os dedos no meu traseiro, ainda mais que não fazia tanto tempo que eu tinha transado e estava molhado, então a sensação era familiar.
A excitação entre nós dois era algo muito intenso, ultrapassada a linha de até onde eu podia sentir dor, os dedos longos dele iam entrando um a um dentro de mim, me abrindo e me preparando, deixando meu interior ainda mais profundo. Os dedos dele iam tão profundamente dentro de mim que à medida que entravam e saíam, encontravam o lugar exato para o meu prazer.
Oh! Espera… Aguente mais um pouco… Só uns segundinhos…
No fim, não consegui aguentar e gozei na boca dele, talvez ele tenha tido vontade de lavar a boca, não queria ser desagradável e ejacular na boca dele na primeira chupada. No entanto, quando eu gozei, Jung Yi-yeong não pareceu se importar com isso, e me senti melhor porque vi a reação dele. Enquanto eu ainda tremia depois do orgasmo, os dedos que estavam dentro de mim, deslizaram para fora.
— Ahh! Sério…
Eu estava muito feliz, mas receoso por ter gozado na boca dele, em seguida olhei pra ele apreensivo, ele abriu aquele sorriso brilhante e eu só conseguia admirá-lo ainda mais.
Meu esperma escorria da boca dele e ele o segurava com as mãos.
Um olhar penetrante Era tão sexy, incrivelmente sensual, retrocedi e gemi. Quem poderia imaginar que, Jung Yi-yeong estaria segurando meu esperma nas mãos. O calor queimava meu todo meu corpo, meu rosto estava todo vermelho e meus olhos ficaram úmidos.
Eu não conseguia mais esconder, não conseguia esconder o quanto eu o achava adorável, eu senti como se meu coração fosse explodir, enquanto minhas emoções ardiam em todo o meu ser. Quando olhei para ele vi que ele limpava meu pau com a boca, em seguida ele levantou e ordenou:
— Vire-se e abra ás pernas!
A ordem que veio em um tom baixo me fez tremer, e claro, obedeci prontamente. Eu não gostava do fato de ficar parado e não retribuir o mesmo prazer, contudo as ordens dele tinham um poder que eu não podia desobedecer. Eu jamais desobedeço às ordens daquele homem. A emoção que eu sentia ouvindo aquela voz baixa era tão boa que eu sentia como se fosse desabar.
Ele veio por trás de mim, colocou as palmas das mãos na parede do banheiro e sentiu seu pau encostando-se em mim.
— Hmmm…! Aaah…!
Agarrou as minhas nádegas e abriu encostando a ponta do seu pau, eu me aproximava dele, como se implorasse para que metesse logo em mim. Se ele fizesse o que eu queria, será que meu coração iria se acalmar pelo menos um pouco? Simplesmente levantei minha bunda como se fosse colocar um supositório, fiquei me contorcendo e esperando a reação dele, ele encostou seu corpo no meu e perguntou sussurrando no meu ouvido:
— É isso que você quer?
Gemidos reprimidos saíram da minha boca quando o que eu estava esperando finalmente começou a acontecer.
— Uhmm…! Ooooh…! Aaaaaa…!
Ele pegou o gel e passou no pau dele, e em termos específicos, o pau dele era muito grande e não seria sensato nem razoável tentar metê-lo sem lubrificar. Não era simples, especialmente porque não tinha feito sexo ultimamente, e não era um tamanho que possa ser aceito de forma tão casual.
Ofegante, ele rasgou meu interior e eu engoli meus gemidos que mais pareciam gritos, mas Jung Yi-yeong, não se importou com isso, agarrou ainda mais minha cintura e meteu até o fundo.
— Aaaaaaaaahhhhhhhh……!!!
Quando o pau dele estava todo dentro de mim, ele mordiscava meu pescoço, lambia meus lábios e enfiava a língua na minha boca, pensei que eu fosse desmaiar porque minha respiração estava falha e sentia meu interior completamente preenchido. Foi então que me dei conta de que, embora ele já estivesse me fodendo, meu coração não se acalmava, pelo contrário, batia violentamente como se fosse abrir a caixa torácica e sair correndo.
Ba-dum!!! Ba-dum!!! Ba-dum!!! Ba-dum!!! Ba-dum!!! O coração dele também batia tão forte que eu podia escutá-lo. Me senti ansioso e virei a cabeça para trás e vi Jung Yi-yeon em pé, atrás de mim. O que vi foi um rosto cheio de prazer, um lindo rosto, que me encarava como se quisessem me devorar, e, no momento, em que nossos olhos se encontraram…
— Ooooh!!! Aaaah!!! Hmpf!!!
A mão dele agarrou o meu queixo virando-o em direção a ele, nossos lábios quentes e lábios se tocaram, a língua dele invadiu a minha boca como o pau dele dentro de mim. Ele chupava minha língua e eu ainda conseguia sentir o gosto do meu esperma na boca dele, por tudo que fosse mais lascivo nesse mundo, eu pensei que fosse morrer.
Enquanto me beijava, Jung Yi-yeon, começou a mover sua cintura. O que estava dentro de mim, tão profundamente, foi tirado e colocado novamente, sem descanso. O calor aumentou dentro de mim como se eu fosse uma chama ambulante, e eu podia deixar de pensar no tamanho do pau dele.
Cada vez que a ponta do seu pau entrava, eu via flores vermelhas e azuis à minha frente. Sentia que o pau dele crescia dentro de mim, as sensações no corpo dele corriam junto com o sangue, que estremecia de tesão enquanto me fodia vigorosamente, implacavelmente.
— Hmmmmmmmmm!!!!!
Nem sequer pude esconder meu gemido, minha respiração ficou tão alta que não consegui continuar beijando ele. Sons saiam da minha boca, acompanhando o ritmo em que ele penetrava mais e mais em mim, eu tremia cada vez que seu pau tocava meu interior, minha bunda, involuntariamente, aperta o pau dele.
— Nhgh… Hmpf… Ohh…
Os meus gemidos e a respiração ofegante dele se encontram em meio ao vapor que enche o box. Ele cravava os dentes no meu pescoço e em meus ombros, nos lugares onde ele encostou os lábios, era como se tivesse me marcado a ferro quente. Sentia como se eu encostasse, queimasse minhas mãos naquele homem que me satisfazia com tanto ímpeto.
— Oooooooooohhh….
À medida que ele penetrava dentro de mim, eu ficava cada vez mais assustado comigo mesmo, porque não imaginei que seria tão gostoso, ao mesmo tempo eu me inundava de prazer as mãos dele agarraram meu pau, ele metia sem parar de forma intensa e violenta.
A mão dele no meu pau começou a me masturbar e o movimento do corpo dele contra o meu, permitia que meu pau esfregasse na mão dele. Respiração forte e gemidos altos saíram de nossas bocas. Ele respirava como um animal furioso, meu coração batia tão alto que pensei que fosse ensurdecer, o coração dele, pulsando junto às minhas costas, me levaram ao êxtase.
Foda-se o futuro não me interessa.
Não tinha mais noção nem de tempo nem de espaço, meu corpo todo tremia nos braços dele e os limites da razão ficam confusos.
HONESTAMENTE, EU PENSEI QUE FOSSE ALGO BOM FAZER SEXO COM ELE.
— Sinto muito, eu gozei dentro.
— Sério? Se você estava sem camisinha deveria ao menos ter gozado fora.
— Sim, eu sei, eu trarei camisinhas para a próxima vez.
Não sabia que isso aconteceria no escritório, assim a desculpa de que não tinha camisinhas foi realmente sem vergonha e digna. De qualquer forma, graças a isso, eu pude sentir uma vez mais seus dedos dentro de mim, enquanto ele me limpava. Como eu já tinha gozado duas vezes, não tinha acontecido de novo, então, de certa forma, foi doloroso.
As consequências foram consideráveis. Eu gozei duas vezes durante o sexo intenso num espaço cheio de vapor quente, por isso minha cabeça doía e meu estômago revirava. Estava tão cansado que tive que tomar um banho rápido para não ficar sem pulso, que era quase o mesmo que morrer.
Se eu pudesse dormir numa cama macia coberto com um cobertor aconchegante, não havia mais nada que eu pudesse desejar, não podia nem pedir um lugar para me deitar na maldita empresa, inclusive Jung Yi-yeon, não saiu do escritório de imediato, e eu também tive que sentar. Enquanto me sentava em frente à mesa dele e gemia, fiquei pensando se ele já tinha feito isso com outro no escritório. Foi muito bom transar com ele, gostei tanto que, por mais que ele já tenha gozado dentro de mim no box, ele estava agora me levantando da cadeira, e gozou várias vezes sem nenhum problema. Mas que merda, eu devia saber que isso é uma empresa.
Mais tarde, as batidas da minha bunda e a parte baixa das costas começaram a inchar até se converter em uma dor latejante, e não foi fácil ficar quieto.
Já faz uma hora que estou gemendo sozinho, de repente a porta do escritório dele se abriu e eu me levantei rapidamente, endireitando meu corpo como se eu tivesse perdido ânimo. Por fim, depois do trabalho, Jung Yi-yeon.
Como uma pessoa que alivia o estresse com sexo, o rosto dele parecia muito melhor. Esse é um umbigo muito retorcido, mas ao mesmo tempo me senti sortudo e orgulhoso por não ser eu que tinha esse tipo de umbigo. Quem adivinharia que seria assim?
— Estou sem trabalho.
— Sim.
A resposta foi contundente, mas a sensação estranha que tomou conta dele era inevitável. Já passava da meia-noite. Tenho que levantar às 6:30 da manhã, tem como fazer isso? Trinta minutos de táxi do trabalho para casa. Sim, eu dormi depois de escovar os dentes, eu teria muita sorte se pudesse dormir cinco horas.
Se isso continuar no futuro, eu poderei suportar? Não posso me dar ao luxo de mudar porque o preço de uma casa nesse bairro é alto. Colocando minha jaqueta, deixei escapar um pequeno suspiro com uma preocupação indescritível, e quando dei um passo, quase caí.
Quando pus meu peso sobre as pernas, minhas costas e minha bunda estava latejando, foi quando escutei um som de algo que parecia estar quebrando dentro de mim, quando andei não senti meu estômago desconfortável.
— Está doente?
O chefe que estava esperando por mim no elevador que chegou primeiro perguntou.
— Faz muito tempo desde que eu te vi.
De alguma forma, apertar os botões do elevador aleatoriamente não era uma coisa ideal a ser feita.
Era uma pessoa que dizia palavras desconhecidas e eu não sabia se era um elogio ou não. Tive um pouco de azar. Quando alguém está doente, não é que eu não sinta ou que não fique preocupado, foi o que Jo-Im disse. Um diretor da terceira geração muito egocêntrico. Foi revoltante novamente. Queria olhar fixamente para ele, mas consegui me controlar. Em vez disso, ele respondeu com uma cara tão sem vergonha como Jung Yi-yeon.
— Ainda assim, isso foi de mau gosto.
Eu estava olhando para você, sem meus óculos, porque sou muito libertino, desculpe. Maldade! Gritei por dentro, esta vez, não podia simplesmente escutar, então tive que olhar para ele com o coração enfurecido.
Eu quase perguntei: — Quem realmente tem uma cara safada e quem é depravado?
Ao perceber minha expressão, eu sorri. A raiva saiu de dentro de mim sem nenhum esforço absurdo, e no rosto, o sorriso somente com os cantos da boca levantados.
Ah! É sério, não foi esse rosto que salvou seu país numa vida anterior? Ou um rosto abatido. Eu nunca vi uma pessoa que se assemelhe ao meu gosto com o tipo de cabelo. Deus deve ter feito um esforço especial para lhe dar forma. Assim, que com certeza, me apaixonei por ele à primeira vista.
O elevador chegou ao subsolo.
A menos que tivesse algum outro compromisso, ele mesmo dirigia até o trabalho. Como secretário, era comum eu me despedir dele no estacionamento, e ir até o primeiro piso pegar um táxi e ir para casa. Quando eu estava prestes a me despedir ele disse:
— Venha na minha casa às seis da manhã.
Eu me senti realmente ofendido pelas palavras demoradas.
Não, que se foda! É meia-noite em ponto, e ele fala para eu estar na casa dele às seis em ponto? Então disse a ele que eu teria que levantar, pelo menos, às cinco da manhã para me arrumar antes de sair. Ele me olhou, sorriu sensualmente e me disse:
— Então nos vemos amanhã.
Amanhã? Já passa da meia-noite. Amanhã?
Eu nem sequer tive tempo de responder, Jung Yi-yeon, tinha um sorriso lindo no rosto, fez a volta com o carro e saiu do estacionamento rapidamente. Você me aceita sem perguntar nada, sem arrependimentos nem preocupações, mesmo nesse momento, com este corpo que te seguiu até o estacionamento, me deixando sozinho.
— Cachorro!
O babaca é o meu favorito. É o meu chefe.
Tendo provado adequadamente seu belo rosto e sua personalidade insatisfatória mais uma vez, eu queria estar com ele. No entanto, não havia ninguém pra quem voltar. Sou um idiota estupido.
Finalmente peguei meu celular e chamei um táxi, movendo minhas pernas pesadas. O elevador ainda esperava por mim. Se eu pegasse o elevador, eu desejaria chegar em frente a minha casa e não no primeiro piso. Não tive mais o que fazer senão buscar e rezar para um deus que eu não acredito, embora eu soubesse que seria uma perda de tempo. Meu corpo e minha mente estavam amedrontados.