Afogamento Seco - Novel - Capítulo 2
Uma cobra branca que mordia o rabo envolvendo seu enorme corpo em torno da vasta terra perguntou ao casal de amantes que passaram em frente a ela: — Não consigo encontrar meu irmão porque estou mordendo meu rabo, então por que vocês não o encontram e me trazem ele aqui?
O amante da mulher acenou com a cabeça ao pedido da cobra com olhos brilhantes como platina. Depois de perguntar o nome e a aparência do irmão, o casal partiu em busca da cobra negra por até três temporadas.
O homem finalmente se aproximou da cobra negra que ele poderia encontrar em uma floresta no norte e disse: — A notícia de que seu irmão está procurando por você.
A cobra branca, esperando o retorno do casal com a cauda em sua boca, podia ver eles se aproximando muito lentamente de longe em um dia frio de inverno, quando as estações mudaram quatro vezes.
Um cambaleava sobre duas pernas, enquanto o outro rastejava pelo chão como uma cobra.
A cobra branca, imaginando qual seria o motivo, perguntou o homem que chegou à sua frente somente depois de três dias. A mulher, que tremia todo o corpo com os olhos vermelhos, disse que havia encontrado uma cobra negra na floresta ao norte.
Dizia-se que ele tinha escamas escuras e olhos brilhantes dourados.
Quando se deu conta da notícia sobre seu irmão, ele rastejou rapidamente e mordeu o pescoço do homem ao seu lado.
— Você não vai morrer, então vá e diga ao meu irmão… — A mulher que contava a história estava rangendo os dentes. Ela que recitou as palavras da cobra negra para que ele não procurá-la novamente, e finalmente atendeu ao pedido de ambas as cobras, gritou com uma cara de louca
— Mas meu amante está morto!
Aquele que fez uma promessa para o resto de sua vida, compartilhou alegria e foi como seu próprio ego.
Uma mulher que não podia deixar de chorar sobre o corpo de seu amante morto chorou como um trovão. A mulher que arrastou seu amante morto ao longo da longa distância com os pés descalços havia perdido todas as unhas dos pés. Arranhando o chão de saudade e revolta.
Uma besta sem membros não ousaria sondar seu coração novamente.
***
Sentindo sua garganta queimando.
Sentindo seu esôfago* ser arranhado a cada respiração, ele forçou os olhos a se abrirem. Achando que estava sonhando com alguma coisa. Seu estômago gemeu com o reflexo nebuloso e a visão brilhante. Foi só depois de piscar mais algumas vezes em um estado perturbado que conseguiu olhar diretamente para o teto distante.
[T/N: O esôfago é um tubo muscular oco, localizado entre a traqueia e a coluna vertebral e que conecta a garganta ao estômago.]
— …..
‘Por que o teto é tão alto?’
Esta era uma altura de piso impossível em uma cidade onde os preços dos terrenos são irracionais devido à densidade populacional apertada. Nesse caso, seria melhor colocar outro andar e conseguir um inquilino.
Mesmo assim, aqueles que faziam essas coisas ignorantes eram geralmente da classe alta, que diziam pertencer ao 1%, ou nerds que acidentalmente ganhavam muito dinheiro. Como que para sustentar essa hipótese, os esplêndidos candelabros que se estendiam até o fundo ou a mesa, que devia ser trabalhada por artesãos, pareciam móveis antigos caríssimos. Isso foi tudo o que imediatamente chamou minha atenção. Eu rapidamente olhei ao redor para entender a atmosfera, mas não conseguia entender por que havia aberto os olhos aqui.
Enquanto seguia freneticamente os pensamentos esporádicos, a certa altura ele percebia que todo o seu corpo latejava como se tivesse sido espancado por dias. O que? Nem ousando se levantar, enterrou-se na cama macia e tentou focar no presente.
A propósito, quando foi recentemente….
— Você finalmente acordou.
Enquanto ele estava vagando em sua mente nebulosa, alguém entrou na sala com o som da porta se abrindo. Cabelos brancos bem penteados para trás e um monóculo prateado. Desde um fato que se ajusta ao corpo a um cachecol bem organizado. Ao ver um homem de meia-idade vestido de mordomo para qualquer um, ele estalou a língua interiormente.
‘Não sei quem é, mas pelo visto parece como um nobre…’
— Você não está consciente há duas semanas. Foi um acidente muito grande. Como está o seu pescoço?
Pensando bem, achando que tinha acordo com dor de garganta. Faz tanto tempo. Não houve um ou dois cantos que levantaram dúvidas, mas achando que seria bom perguntar onde estava em primeiro lugar. Felizmente, não estava com vontade de apontar uma arma em nenhum momento.
Porém…
— Ugh…
O que saiu de sua boca não foi uma voz, mas um som desagradável. Uma dor imensa veio junto com o som de assobios, como um vento cortante. Parece que uma lâmina afiada está esfaqueando seu esôfago impiedosamente. Quando cerrou os dentes e parou de respirar, viu o rosto do homem olhando para ele com uma sobrancelha franzida.
— Você não deve exagerar. Você machucou gravemente suas cordas vocais, por isso é difícil falar imediatamente. É uma pena que a carruagem tenha sido atacada. Deve ter acontecido antes de entrar em nosso território.
‘Carruagem?’
De alguma forma, havia palavras que não se encaixavam em todas as carruagens hoje em dia, seja a Disney World ou pontos turísticos famosos. Além disso, a cor do rosto não muda e soa como um ataque.
Não, seu pescoço estava assim por outro motivo. Franzindo a testa enquanto procurava forçosamente por vagas lembranças. Não é muito, mas foi longe. Então, não por isso, ele se cortou…
— …..
Ele rapidamente apalpou o pescoço com o fato de que só então veio à mente. De repente, ficou todo arrepiado com a sensação de estar sendo cuidadosamente envolto em bandagens.
Deve ter sido muito profundo. Ainda se lembrava vivamente da memória de abrir sua casa e pegar a faca. Mesmo que não fosse sangramento excessivo, seria educado dar-lhe pelo menos tétano nos dias em que estivesse manchado de tinta e ferrugem.
Ficou ainda mais claro quando se lembrou da poça incandescente que vazou e se acumulou no chão. Ele não teria sido capaz de administrar os primeiros socorros. Foi porque ele havia calculado até aquela hora já teria morrido.
‘Então como ainda estou vivo?’
Enquanto ele olhava silenciosamente para homem em sua frente com olhos negros, as rugas suavizaram os cantos dos seus olhos. Era um sorriso ideal que só poderia aparecer em um filme, mas instintivamente sentiu que era uma fachada.
— Ah, minha saudação está atrasada.
O homem abaixou a cabeça e se apresentou como Edward. Ele disse que, como é o mordomo da mansão, não há problema em chamá-lo de Ed. ‘O que devo responder à pessoa que cuspiu a posição de mordomo com a própria boca?’ Em primeiro lugar, ele tinha uma personalidade que não se encaixava no papel do chaebol.
‘É isso ou é um sonho?’
Era um fundo estranhamente irreal. Foi a primeira vez que tive um sonho assim. Nunca dormiu em paz, então raramente sonhava. Seria diferente se ele dormisse para sempre. Quando sua mente clareou um pouco, ele se acalmou. Pensando bem, achava que estava sonhando antes mesmo de acordar. Uma cobra muito, muito branca apareceu…
— Não posso mais adiar o cronograma, então o Duque está fora do escritório.
Ao perceber que se tratava de um título referente ao seu empregador, o homem que sorria com uma expressão gentil baixou a voz como se estivesse contando algo difícil.
— Ele ficou esperando que você acordasse. Foi o Senhor que deu-lhe a água benta que é difícil de encontrar. Se você não tivesse ingerido, provavelmente não conseguiria abrir os olhos facilmente como agora.
Era uma nuança que ele se preocupava com cada tom, mas no final era uma forma de confirmar com palavras que ele investia tanto por ele mesmo. Ele é católico? Ele julgou se a água benta que ele achava que estava certa, mas balançou a cabeça. Em muitos aspectos, foi o pior pensar que ele teria rezado enquanto borrifava água benta em pessoas que estavam morrendo.
Não sabendo como aceitou o comportamento dele sem nenhuma reação. Depois de um tempo, alguém entrou na sala com uma batida. Qualquer um podia ver que a mulher com cabelo laranja bem trançado estava vestindo uma roupa de empregada.
— Beba, vai aliviar um pouco a dor de garganta.
Na bandeja havia um jogo de chá lindamente gravado com flores desconhecidas. Ele apenas observava as ações do homem enquanto ele colocava algo na xícara com um gesto elegante e o seguia. Não coma o que os outros lhe dão. Enquanto ele balançava a cabeça como se estivesse bem com a xícara de chá sendo empurrada bem na sua frente, o mordomo parou e olhou para mim.
Ele ainda estava sorrindo, mas algo estava estranho.
Olhando para o homem que nem tremia como se tivesse uma certa expressão no rosto, ele continuou com seus pensamentos.
Ele não poderia evitar ser alimentado à força. Também não conseguia ver lá fora porque estava coberto por uma cortina opaca, mas podia sentir a presença de pessoas do lado da porta. Parece que ninguém está perto da janela…. Como ele não sabia em que andar ficava esse lugar, não seria uma boa tentativa. Em primeiro lugar, era imprudente romper um lugar desconhecido.
Foi no momento seguinte, que ele estava pensando se seria melhor obedecer silenciosamente ou sair do caminho, de repente parou com os pensamentos.
— …..
‘Qual é o sentido de se preocupar assim?’
Sobre o assunto de enfiar uma faca na garganta para morrer.
Mais uma vez, a dor latejante drenou seu pulso. Ainda olhando para a xícara de chá em sua frente, decidiu parar de pensar. Era um sonho de qualquer maneira. É mais ridículo lutar para sobreviver nessa ilusão.
Sentindo o olhar do homem quando entregou a xícara, como se não tivesse notado quando a rejeitou. Sem prestar atenção, tomou um gole do chá que estava frio o suficiente para engolir. O gosto doce e amargo confundiu sua língua ao mesmo tempo. Certamente não tinha um gosto bom para o corpo.
— Durma um pouco mais. Então…
Ele parecia ter acrescentado algo em tom amigável, mas não conseguiu ouvi-lo. Tudo o que ele conseguia lembrar era o fato de que fechou os olhos involuntariamente por causa do cansaço que voltou a tomar conta de seu corpo.
Na verdade, não importava de qualquer maneira.
Esperando que tudo acabasse desta vez, fechando seus olhos novamente.
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LILITH TRADUÇÕES (Créditos aos capítulos de 1 ao 20 pela Coven Scan)
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