A Um Passo do Inferno - Novel - Capítulo 03

‘Não se esqueça. No momento em que você estiver mais confortável e feliz, visitarei você até sua morte.’

Daniel estalou a língua com a memória que veio à mente tão claramente quanto ontem. Um pouco, não, foi bastante injusto. Ele nunca pensou que estava feliz ou confortável, para vim até ele. Estritamente falando, o homem não veio, mas veio mesmo assim.

Para ser sincero, em seus 30 anos de vida, nunca houve um momento em que se sentisse feliz. É por isso que o terrível demônio não veio, ou sequer pensou nisso. Mesmo antes de assumir esse trabalho difícil e exigente, ele tinha muito trabalho, a vida era chata e ele não tinha hobbies especiais.

Logo após conhecer o diabo há 20 anos, ele se envolveu na investigação da morte do diretor e lavou sua história passada com o programa de proteção a testemunhas. Ele abandonou o nome Kim Jaehee e recebeu o nome de Daniel Barton. Adotados por novos pais adotivos, ele cresceu como crianças normal.

A universidade era longe e trabalhava em três ou quatro empregos de meio período enquanto morava em um dormitório. Ele não queria ser um incômodo para meus pais adotivos, então cobria suas mensalidades com uma bolsa de estudos e pagava suas despesas com um emprego de meio período. Foi a época mais ocupada da sua vida.

Depois de me formar e conseguir um emprego, consegui viver economicamente, mas é só. Acorde no mesmo horário todos os dias e saia do trabalho no mesmo horário.

Era uma vida normal sem graça é difícil. Nunca sentiu amor, nunca teve amizade. Nunca sentiu alegria ou chorou de tristeza. Só vivia por está simplesmente vivo.

Se ter tal vida diária é felicidade, então não há nada a dizer.

— Dani, Dani?

Ergueu a cabeça ao som do chamado, Jerry estreitou os olhos e perguntou.

— O que você está pensando? Não importa quantas vezes te chamei, você não respondeu.

— Nada. Chegamos?

Ele nem tinha energia para incomodá-lo, então respondeu moderadamente. Ele sorriu e apontou para o hospital do outro lado da rua.

— Estamos quase lá. Logo ali na frente.

Ele queria rir do que era tão bom. Cabelo loiro claro e olhos azuis. Daniel olhou para o jovem dragão, que parecia um príncipe de conto de fadas. Podem ser demônios, anjos ou magos, mas as aparições das bestas fantasmas muitas vezes lembram suas personalidades. Essa aparência feroz deve ter se originado da personalidade brilhante e inocente de Jerry.

— Jerry.

Quando chamado, Jerry disse: — Hein? o que foi?  — E respondeu alegremente.

— O que é felicidade?

— Huh? Felicidade?

Jerry ficou surpreso com a pergunta fora de contexto.

— Porque a pergunta?

‘Ele está tentando destruir minha felicidade? Outra forma de intimidar? Qual é o significado da pergunta?’ Ele revirou os olhos para entender as intenções de Daniel.

— Bom. Você sempre parece feliz, pão de tabaco cresce na preciosa escrivaninha, baratas aparecem no hotel e os subordinados que precisam ficar por perto odiando o tempo todo… …. Você não pode nem beber seu chocolate quente favorito porque seu tamanho aumentou ultimamente, certo?

— … … .

— Por que você é feliz?

Jerry revirou os olhos novamente com a pergunta de Daniel.

— Ei, isso está  incomodando… … ? Se for esse o caso, você não pode simplesmente torná-lo mais fácil de entender? Porque eu sou sem noção… … .  ―Jerry deixou escapar.

— É só uma pergunta.

É porque nasceu diferente? Independentemente do Oriente e do Ocidente, os dragões eram preciosos em todos os lugares. Entre eles, Jerry teria nascido no continente americano após 70 anos. Ele ainda tinha apenas 10 anos, então era imaturo, mas em apenas 30 anos seria alguém difícil de enfrentar. Sua posição era completamente diferente da dele, que era tratado como uma criança que era um fardo desde que nasceu.

Jerry sempre parecia feliz. Claro, existem pequenas preocupações e mudanças emocionais, mas basicamente não há mudança em ser brilhante.

— Quero saber por que as outras pessoas estão felizes e quando estão felizes.

— Uh… … Dani não está feliz?

Jerry virou à esquerda e olhou com os olhos arregalados para Daniel, fingindo estar olhando pelo espelho lateral.

— Não é que eu não esteja feliz.

Era certo que ele não estava feliz, mas Daniel mentiu moderadamente e deixou escapar suas palavras. Jerry calou a boca e olhou para ele. Ele parecia estar pensando um pouco, mas então abriu a boca e disse.

— É só que a vida cotidiana continua sem incidentes… … .

Acho que rolou sem problemas. Daniel pensou enquanto ouvia Jerry.

— Claro, eu odeio baratas e, ei, o banheiro de lá é sujo. Eu não podia fazer xixi. Acho que tem ratos.

— O dragão tem medo de ratos?

— Não só os ratos, mas também as baratas são assustadoras quando voam. Se um grande, preto como breu, correr para mim, acho que vou ser comido. — Murmurou Jerry.

— Hum, isso é meio assustador. — Daniel assentiu, pensando em baratas que pareciam pássaros.

— De qualquer forma, é um pouco assim… … o café da manhã do hotel estava bom. O pão é macio e há tantos bolos. O bolo de morango estava tão gostoso que comi tudo, mas trouxeram um novo para eu comer mais. Eles não são muito gentis?

O carro parou na entrada do hospital. No meio do silêncio, o sinal mudou e o carro entrou lentamente no estacionamento.

— Tudo bem se houver uma ou duas coisas de que você não gosta. Há muitas coisas divertidas e muitas coisas bonitas. Oh, olhe lá,  o céu está tão bonito agora?

A chuva do dia anterior havia parado, então o céu estava azul claro. Como ele disse, era bonito. No entanto, embora ele estivesse olhando para o mesmo céu, Daniel só sentia que era bonito, mas não estava nada feliz.

— Aham.

Daniel disse moderadamente e desabotoou o cinto de segurança. Em primeiro lugar, não pensava que haveria grande realização dessa conversa.

Jerry parou perto do saguão e disse: — Você não está feliz com isso? É muito perto do lobby, então você só precisa se mover um pouco.

— Sim. Eu vejo.

Ele não tinha ideia do que ou por que estava feliz, mas respondeu com um sorriso. Se pudesse entender isso, não teria que pensar em felicidade.

— Ah é.

O carro parou completamente. Quando a porta foi aberta, Jerry se inclinou para Daniel, que desceu primeiro.

— Dani, tudo bem se você me intimidar. Às vezes é um pouco assustador, mas você é sempre gentil quando mais importa.

— … … .

Daniel agarrou a porta do carro e ficou parado, olhando para Jerry, que sorria. Já foi legal com o Jerry? Não importa o quanto ele vasculha suas memórias, acha que nunca foi gentil com ele em coisas triviais, muito menos em momentos importantes.

Se ele pensar bem, ele é uma pessoa que se sente feliz com uma vaga de estacionamento ou um céu bonito, então parecia que ele era gentil ao pegar pequenas coisas das quais não conseguia se lembrar e interpretá-las de maneira ampla.

— Obrigado por pensar assim. Mas você comeu tanto Strawberry Short? Se você está fazendo isso, você terá que entrar em contato com Edward.

Daniel lhe deu um sorriso social e fechou a porta do carro. Edward era o médico de Jerry, um homem muito curvilíneo. Ele também estava muito interessado nos níveis de açúcar de Jerry. Aposto que seria cem vezes mais assustador do que um rato.

— Dani, você está brincando comigo? Não é? Dani? Você realmente não vai entrar em contato com Edward? — Ouviu uma voz trêmula atrás de suas costas, mas fingiu não ouvir.

O saguão do hospital estava lotado de repórteres e pessoas. Todos eles eram rostos escuros e cansados.

— Dani, Dani, Dani – ugh!

Jerry, que o perseguia por trás, bateu com o rosto nas costas de Daniel, que parou abruptamente. Daniel perguntou, virando-se para Jerry.

— Onde estão aqueles demônios?

— Oh espere. Recebi uma mensagem… .

Jerry agarrou seu nariz formigando e verificou seu telefone.

— O primeiro andar do Salão Especial, sala 002, sala de reuniões.

Ele disse enquanto pegava o telefone. Quando perguntou à enfermeira onde ficava o corredor especial, ela disse com uma cara um pouco envergonhada: — Você é repórter? —  Ela perguntou. Quando estendeu as duas mãos para mostrar que não havia câmera, foi informado da localização do salão especial.

Do lado de fora do prédio do hospital, a entrada do prédio especial, construído separadamente, era fortemente guardada por homens de terno preto. Assim que viram Jerry e Daniel, eles se comunicaram pelo rádio e se aproximaram com rostos assustadores.

— Como você chegou aqui.

— Tem alguém que eu conheço lá dentro.

— De onde você é?

Daniel olhou para Jerry. Tinha certeza de que havia funcionários lá dentro, mas não conseguiu identificar quem eram. Jerry não olhou para Daniel porque ele estava ao telefone, e os olhos já frios dos homens ficaram ainda mais congelantes. Seus rostos pareciam que atirariam em Daniel e Jerry até a morte se fossem repórteres ou andarilhos insignificantes.

— Vou perguntar de novo. De onde você é?

— Ah, é isso… .

Daniel sorriu sem jeito. O telefone de Jerry parecia estar inacessível. Neste momento, a equipe de gestão não tinha nada a dizer. Ele não podia ser honesto, e mentir não funcionaria, então apenas aumentou suas habilidades para evitar ser expulso com um sorriso estranho até que alguém superior viesse correndo.

— É estranho,  não atendi o telefone… … huh?

Foi um momento que sentiu como se fosse ser agarrado e arrastado para fora a qualquer momento. Um homem cobrindo o rosto com um chapéu saiu rapidamente do prédio. E depois disso, um funcionário que havia visto na filial de Washington o seguiu.

— Senhor, espere um minuto. Por favor, espere um pouco.

— Quantas vezes já disse que estou ocupado?

O homem gritou nervosamente e sacudiu o bastão de contenção. Daniel rapidamente examinou o homem. Alto com olhos bonitos. Frederick Cromwell. Ele era o diabo vivendo a vida de um congressista.

— Então, só um pouco… … – Ah, Jerry! Aqui!

Michael, um funcionário da filial de Washington, avistou Jerry e acenou para ele. Esta pessoa apontou para Frederick. Frederick franziu a testa descaradamente para Jerry e Daniel.

— Eu vim do escritório de administração. Vamos conversar um pouco.

Daniel sorriu para seus olhos irritados.

Continua….

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LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NESTES SITES – YANP, COVEN SCAN, FLUER BLANCHE E BL NOVEL’S)