A Um Passo do Inferno - Novel - Capítulo 02
A garota continuou durante a noite até amanhã. Não só em Nova York, mas também em Washington. Daniel ficou no saguão esperando um táxi.
— Posso te trazer um guarda-chuva?
Quando perguntado pelas costas, Daniel se virou para recusar, mas depois manteve a boca fechada. Não foi algo que disse a pessoa. Havia outro homem atrás de Daniel. Era um homem alto com um casaco preto.
— Você está bem?
O homem disse calmamente. Daniel, que avançava para pegar um táxi, parou e olhou para o homem.
Era uma voz que ele já tinha ouvido. Talvez por causa do olhar de Daniel, o homem também olhou para ele.
— … ….
Os olhos amarelos do homem examinaram Daniel de cima a baixo. Era um olhar arrogante, mas não ofendido. Ele é tão alto, pode ser natural que menospreze alguém.
Ele olhou para Daniel com um olhar flagrante e fez um gesto com o queixo.
— … …?
‘O que tem no seu queixo?’ Enquanto ele o seguia e tocava seu queixo, ele franziu a testa.
— É, hóspede.
O funcionário do hotel que abriu a porta do táxi olhava para Daniel com uma expressão preocupada.
— Sinto muito, mas o carro está esperando.
— Você não vai entrar? — Com a pergunta dele, Daniel disse ‘ah’ e deu um passo para trás. A mulher que acabou de sair do saguão entrou no táxi em seu lugar. Assim que o táxi saiu, um Bentley* azeviche preto parou na entrada do hotel. O manobrista saiu do carro e entregou as chaves ao homem.
(N/T: Bentley Motors Limited é uma empresa automobilística britânica de automóveis de luxo, avaliada a partir de R$ 2.500.000.)
O homem colocou as mãos nos bolsos do casaco e caminhou até o banco do motorista. Um olhar casual para o estúpido transeunte roçou sua bochecha, ele entrou no carro e saiu do hotel.
— Você precisa de um guarda-chuva?
Tardiamente, o funcionário perguntou a Daniel. Daniel olhou para o traseiro de Bentley e disse: — Não, tudo bem… … — ele murmurou.
— Aquele homem, não, aquele homem… …
— Ah, isso… … desculpe. Falar sobre hóspede é proibido pelas regras.
Daniel assentiu. Fale sobre ficar aqui. Ele tirou vinte dólares do bolso e colocou no bolso do funcionário.
O funcionário pareceu pensar que Daniel se apaixonou pelo homem à primeira vista e deu a ele a informação de que o homem aparece no saguão por volta dessa hora todos os dias.
— Ele não é um homem muito bonito? Ouvi dizer que não é um modelo.
Com as palavras do funcionário, Daniel sorriu vagamente. Ele é bonito? Eu acho que parece um pouco mais assustador do que isso. Olhos amarelos e pupilas negras faziam o homem parecer mais um animal do que uma pessoa. Daniel olhou para o local onde o homem havia saído. Então ele suspirou brevemente e olhou para o relógio em seu pulso.
8:42. Se pegar um táxi agora, poderia chegar ao trabalho na hora, não importa o quão hora do rush fosse.
Normalmente, ele não hesitaria em tal momento. Porque é básico ir trabalhar na hora para sair do trabalho na hora. Ele não teve uma única pausa em 7 anos.
— … … .
Daniel olhou para o ponteiro dos segundos passando novamente e soltou um longo suspiro dessa vez.
◇◆◇
Eram 9h47 quando chegou ao prédio de Washington DC.
— Qual é o problema? Você sofreu um acidente no caminho?
Depois de ser guiado pela equipe até o escritório, Jerry, que estava esperando, deu um pulo e perguntou:
— Não, é só um pequeno atraso.
— … … -o que? Porque?
Jerry perguntou de volta, confuso como se tivesse ouvido algo estranho. Era porque ele nunca a ouviu e viu Daniel chegar atrasado desde que o conheceu.
Sempre chegou no serviço na hora e saia na hora certa. Faça chuva ou faça sol, é sempre a mesma coisa. Por sete anos, nenhum dia foi perdido.
Deve ter sofrido um grande acidente, talvez tenha ficado doente, talvez tenha ido trabalhar em Nova York… … Não havia ‘só chegar atrasado’ entre as imaginações ridículas que teve enquanto esperava por ele. É apenas percepção?
Mas, em vez de responder, Daniel franziu a testa e olhou ao redor de Jerry.
— Você estava me esperando sem fazer nada?
Apontando para sua mesa limpa, ele perguntou: — Hein? — Jerry piscou os olhos estupidamente.
— Se você não sair e trabalhar, por que diabos chegou no horário? Eu realmente não sei.
Com as palavras afiadas de Daniel, Jerry olhou para ele com um rosto atordoado. Como um cachorro na chuva, suas orelhas se abaixam.
— … … aconteceu alguma coisa ruim esta manhã?
— Nada demais.
A resposta parecia que algo ruim havia acontecido com alguém, mas em vez de fazer mais perguntas, Jerry pegou os documentos relevantes e os colocou sobre a mesa. Daniel colocou a mala que trouxe de lado e pegou seu notebook.
— … …
— Você não chegou a Washington ontem?
— Sim.
— Mas que transportadora é essa? Você não conseguiu um hotel?
— Não. Fiz check-out pela manhã. O hotel é horrível.
— … … . Entendo….
— Aquele hotel é bom… … . ―Jerry deixou escapar, lembrando-se do hotel em que Daniel se hospedou ontem à noite. Era um hotel bastante bom em Washington e um dos melhores hotéis do mundo.
— O hotel em que o Jerry está hospedado é bom?
Daniel perguntou enquanto ligava seu notebook. Jerry olhou para ele, que parecia afiado, e respondeu.
— É horrível … . O colchão é muito duro e desconfortável. A TV também não funciona.
— Naquele quarto só tem uma cama e uma televisão?
— … … e uma enorme barata… … .
— Ok.
Daniel sorriu e abriu o arquivo. Vendo seu sorriso ligeiramente aliviado, Jerry riu com vontade.
— O seu hotel não era bom?
— … … .
As sobrancelhas de Daniel, que estavam erguidas por um momento, enrugam como se a pergunta tivesse atingido um ponto indesejável. Ele franziu os lábios com uma expressão que o lembrou de algo muito desagradável.
— Um pássaro… … .
— Pássaro?
Enquanto Jerry o encarava com seus grandes olhos bem abertos, Daniel ajeitou os óculos e disse:
— Havia um pássaro.
— Ei, no seu quarto?
— Não, no saguão.
No saguão? Um pássaro? Jerry piscou para Daniel enquanto folheava os papéis com indiferença.
— Você está mudando de hotel porque tem um pássaro no saguão? O que entendi agora está correto?
Jerry perguntou várias vezes, mas Daniel respondeu: — Sim. no saguão. Um pássaro, — ele confirmou várias vezes.
— Esse pássaro machucou você?
Jerry perguntou, pensando que não poderia ser o caso, mas talvez algo terrível tivesse acontecido em que ele nem havia pensado. Daniel disse: — Não. Simplesmente voou. — respondeu descuidadamente.
— … … -Dani.
— Sim.
— Você está incomodando comigo agora?
Jerry perguntou cautelosamente. Daniel encolheu os ombros para os olhos cheios de desejos que ele desejava que não fossem.
— Claro, não é como se você fosse bonito.
— Porque? Você ainda está com raiva de mim?
— Ainda? Está fazendo piada agora?
Daniel riu como se estivesse dizendo tudo, e Jerry moveu a boca para rir inocentemente também.
— Só estou começando.
Daniel disse, olhando Jerry diretamente nos olhos. O rosto de Jerry se enrugou e as lágrimas brotaram de seus grandes olhos. Parecia que as lágrimas cairiam se o cutucasse. Olhando para os olhos sádicos que satisfaziam seu sadismo, Daniel desvendou levemente seu interior retorcido.
Daniel conheceu a pessoa que ele menos queria conhecer no mundo hoje.
Corvo Demoníaco.
Vinte anos atrás, quando o viu pela primeira e última vez, o diabo havia dito várias vezes que, se o visse novamente, mataria Daniel com muita dor.
Ele disse que iria visitá-lo quando estivesse mais feliz, mas nunca pensou que o encontraria novamente em uma parte da sua vida diária sem impacto. Imaginando reencontrá-lo inúmeras vezes, mas nunca sonhou em encontrá-lo tão repentino e casualmente.
Felizmente, ele não o reconheceu de jeito nenhum, e se mudaria de hotel para não voltar a encontrá-lo, ia ser desagradável. Era uma sensação desagradável, como uma aranha agarrada à nuca.
— Eu realmente sinto muito. Vou comprar chocolate quente para você da próxima vez.
Jerry enxugou as lágrimas e pediu desculpas. O chocolate quente de que ele estava falando era uma bebida especial e tremendamente doce no café em frente ao prédio do governo. Jerry adorou tanto que depois de servir uma vez, sua boca ainda tinha um gosto doce, não importa o que ele comesse por uma semana.
— … … -Está feito. Faça o seu trabalho.
O ombro de Daniel tremeu com o golpe inesperado e ele ergueu o documento. Ignorando o taciturno Jerry e examinando os documentos, houve um acréscimo ao relatório que recebeu ontem.
— Você confirmou quem são os três demônios de alto escalão?
— Duas pessoas. Ele disse que foi ao quarto de hospital de Eva esta manhã.
Jerry tirou os dois papéis do fundo e os desdobrou.
Miranda Able, uma jovem quieta que é dona de um cassino, e Frederick Cromwell, um homem de meia-idade que é membro republicano da Câmara dos Deputados. Suas informações pessoais, como Jerry e Linda, vivendo entre os humanos, continuavam abaixo. Ambas eram impressões terrivelmente exigentes. Para um demônio com um rosto como esse, não havia pessoas que fossem descontraídas.
— A partir desta manhã, eles ainda podem estar em Washington. Você pode conferir onde eles estão agora?
— Oh, sim, vou perguntar imediatamente.
Jerry rapidamente pegou seu telefone celular e fez uma ligação para algum lugar. Daniel cobriu o notebook que havia ligado e colocou-o na bolsa.
— Podemos encontrá-los agora?
— Não entraria uma agulha se nos encontrássemos primeiro?
Para ser sincero, nem pensou que passaria por isso, mas era melhor conhecê-lo quando pudesse. Se os demônios desaparecessem, seria um desperdício.
—Eles dizem que os dois ainda estão no hospital!
— Bom. Se tiver alguém, peça para segurar. Você tem um carro?
— No estacionamente. Pela manhã, a diretora me deu a chave e foi embora.
— Ela apareceu antes de você chegar, falei que você nunca atrasa!
Jerry disse como se quisesse um elogio. Daniel respondeu: — Obrigado, — embora pensasse: — Teria sido melhor que você pensasse que eu sempre chego atrasado. — As bochechas de Jerry ficaram cor de pêssego.
Daniel esperou Jerry que desceu para pegar o carro e parar na entrada do prédio. Estando um pouco atrasado, ele entregou os papéis que trouxe.
Miranda Able.
A foto com o título de presidente do cassino anexado indistintamente era muito modesta. Seu currículo também foi embaraçosamente listado como se formando na escola da missão e morando brevemente em um convento. Miranda, que viveu fielmente toda a sua vida, deixou repentinamente o convento e entrou no cassino há sete anos. Depois de trabalhar como dealer, ele agora se tornou dona de um cassino.
Será que o diabo concordou em aceitar o desejo de Miranda Able em troca de seu corpo, do resto de sua vida ou de sua alma? Da parte da carreira que foi tranquila, de entrar no cassino era excepcionalmente heterogênea.
Nada foi dito sobre o que o diabo estava fazendo ou pelo que ele estava obcecado. Claro, não tinha como saber como ele conheceu Eva e que tipo de promessa ele fez.
Entrando no carro para encobrir o relatório sobre Miranda e verificar o passado de Frederick.
A fumaça do cigarro entrou. Quando levantou a cabeça, a pessoa que havia pedido um cigarro também se virou.
Cabelo loiro como a juba de um leão, olhos amarelos de fera.
Raven. Era aquele homem novamente.
◇◆◇
— … … .
Achando que seu coração ia sair pela boca. A primeira vez que o viu foi ontem pela entrada do hotel, perguntou se isso era um sonho ou realidade, ficou tão atordoado que não conseguia pensar em nada.
Daniel engoliu em seco enquanto pegava os papéis que estavam prestes a escorregar de suas mãos fracas. Ele pensou que deveria evitar seus olhos, mas perdeu o momento de desviar o olhar para que não fosse estranho. Como estavam olhando um para o outro há tanto tempo, sentiu que se desviasse o olhar e abaixasse a cabeça agora, certamente seria memorável. Não, mesmo que não fosse isso, seria memorável se ele olhasse em seus olhos por tanto tempo.
— Por que você está olhando assim para mim?
Com certeza, o homem inclinou a cabeça e abriu a boca com aquele olhar altivo. Ele cuspiu fumaça branca.
— Oh, nada.
Daniel disse, esperando que sua voz não tremesse. Ele riu com vontade e virou a cabeça.
— Nada?
Ele gostaria de poder simplesmente ignorar o homem olhando para si mesmo na rua, mas ele disse em um tom lânguido.
— Você olha assim para todo mundo?
— … … assim, você quer dizer?
Quando perguntou de volta, o homem franziu a testa como se estivesse pensando em como expressar isso.
— E como você conhecesse essa pessoa.
— …. ….
Parece alguém que conhece, é porque conhece essa pessoa em sua frente. Mas ele não podia dizer isso, então Daniel sorriu.
— Nada demais. Achei que era a pessoa que vi na frente do hotel ontem.
— Você estava olhando para mim assim antes.
— Sim. Eu o vi na entrada do hotel ontem.
Daniel acenou com a mão e olhou para a entrada do estacionamento, dizendo que não era uma grande história. Não havia sinal do carro de Jerry saindo. Saia logo. O que ele está fazendo procrastinando assim? O ressentimento que havia desaparecido por um momento voltou a se acumular.
O homem ficou em silêncio por um tempo antes de falar.
— Isso é estranho.
— ….?
Sua nuca estava fria, talvez por causa do suor frio. Quando ouviu a voz baixa, ele se virou e viu que o homem estava o encarando com os olhos amarelos semicerrados.
— Eu não saí ontem.
— … …. Ah, não foi ontem, foi anteontem.
Ele queria enforcar a recepcionista do hotel que disse que o homem saía naquele horário todos os dias. Daniel sorriu como se não fosse nada, pensando que pegaria os 20 dólares de volta se o encontrasse na rua.
Ele olhou atentamente para o rosto de Daniel. Ele sentiu a nuca ficar vermelha de vergonha, mas Daniel continuou rindo com indiferença. Achei que seria bom se ele seguisse seu caminho pensando que era um garoto azarado, mas talvez fosse porque ele era um demônio.
Ele olhou para Daniel com um olhar de memória.
— Eu acho que vi você em algum lugar também.
Daniel engoliu em seco.
A primeira vez que ele conheceu um homem foi quando ele tinha doze anos. Quando ele era criança, pequena e magra, como uma menina. O diretor do orfanato, aquele bastardo pervertido, muitas vezes o vestia como uma menina, e naquele dia não foi igual.
Não há como descobrir que era ele daquela época, se soubesse já saberia desde o início.
— Talvez eu tenha visto você no hotel nos últimos dias? Eu também fiquei naquele hotel alguns dias atrás… … .
— Não, muito tempo… .
Tentando dizer moderadamente, mas seu olhar tornou-se um pouco mais persistente. O olhar penetrante prendeu sua respiração como se tivesse voltado àquela época. As costas formigavam de tensão.
— Sinto muito se você se sentiu ofendido, na verdade.
Daniel disse, impedindo-o de cavar em sua memória. Mentiras não saíram como de costume, mas eram estranhas como lábios congelados.
Ele parou de pensar e olhou para outro lado. Daniel encolheu os ombros com uma cara que não podia ser evitada.
— Para ser honesto, você é surpreendentemente meu tipo.
Sorrindo o mais indiferente possível. Naquele dia, 20 anos atrás, ele nunca havia sorrido nem por um momento, então não havia expressão tão confiante quanto um sorriso.
É a primeira vez que vê alguém como ele, então achava que era um pouco cuidadoso. Ele se sentia muito. Ele realmente não quis ofendê-lo. E nunca pensou que esse homem poderia ser gay… Ah, pare.
Quando Daniel acenou com a mão com um rosto ligeiramente envergonhado, a expressão do homem ficou estranha. Será que percebeu que estava mentindo? Achando uma boa improvisação à sua maneira, mas era difícil ter certeza de que tipo de rosto estava usando agora. Seria bom se ele tivesse uma expressão nervosa por apostar no homem de quem gostava, mas parecia que ele estava nervoso porque temia que sua mentira fosse descoberta. Seus nervos estavam à flor da pele e era pesado como se algo estivesse preso no final do seu pescoço.
— … … -hum.
Ele fechou a boca de surpresa e olhou Daniel de cima a baixo. Da cabeça aos pés. O olhar que se ergueu da ponta do dedo do pé parou em seu rosto.
— … … .
‘Ah Merda sem chance-… .’
— OK.
Ele sorriu levemente com olhos que não pareciam tão ruins. Daniel deu meio passo para trás sem perceber, então voltou a si e sorriu para ele de volta.
‘Oh esse louco, ele não está pensando que estou imaginando, não é?’
Ele estendeu a mão, Daniel olhou para a grande palma vazia de aparência sólida, então olhou para ele com um rosto perplexo.
— Seu número. Entrarei em contato com você quando tiver vontade. — disse ele condescendente com uma expressão feliz.
Daniel pensou mecanicamente: — Uau, sério? — Ele riu. Os cantos de sua boca tremeram, mas ele conseguiu disfarçar abaixando a cabeça fingindo estar procurando um cartão de visita.
— Ah, esqueci meu cartão no meu quarto hoje.
Daniel escreveu um número no final do relatório que estava vendo e rasgou-o em pedaços pequenos. Depois de receber o número, ele pegou o celular e digitou o número.
— Aqui, 4 ou 9?
— Ah, isso… … .
Não é 4 ou 9, nem sabia o que era. Daniel, que anotava qualquer número com moderação, sentiu o coração encolher, temendo apertar o botão de chamada.
— E o seu nome?
No momento em que ele levantou a cabeça e olhou para ele, binnn―, um longo som de buzina soou.
‘Ah, Jerry.’ Daniel ficou encantado ao ver Jerry aparecendo na entrada com um carro esporte vermelho.
— Desculpe. É realmente urgente. Estarei esperando por você, então entre em contato comigo.
Daniel rapidamente saltou para o banco do passageiro. O homem olhou para ele com uma carranca, mas sorriu ferozmente como se não tivesse visto algo.
— Rápido girija, rápido, rápido.
Ele cerrou os dentes e falou rapidamente.
— O que? Alguém vê parece que você está sendo caçado? Vamos conversar mais…
— Temos que ir imediatamente. Agora mesmo.
Daniel apertou as coxas de Jerry e disse baixinho.
— Ah, ah! Isso dói!
Vrummm! Jerry saltou de espanto e pisou no acelerador. O carro partiu e Daniel olhou para o homem no retrovisor. O homem, que ficou um tempo parado olhando a traseira do carro saindo, colocou o celular no bolso e entrou no prédio.
No exato momento em que se virou, deixando aquele homem para trás há 20 anos, e o sentimento desconfortável voltou a surgir.
— Dani,, o que diabos está acontecendo?
— … …ah.
Desta vez, não disse que não era nada demais.
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LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NESTES SITES – YANP, COVEN SCAN, FLUER BLANCHE E BL NOVEL’S)