A Um Passo do Inferno - Novel - Capítulo 01
Hospital Câncer Infantil, Washington.
Uma criança em uma cadeira de rodas colocou uma flor no colarinho da primeira-dama Ava Taylor. As pontas dos dedos rombudos escorregaram várias vezes e um prendedor de roupa espetou em sua pele, mas ela disse que estava tudo bem e animou a criança. Quando a criança prendeu a flor e retirou a mão, ela sorriu amplamente e olhou para a flor que ele lhe dera.
— Obrigado, Raquel. As flores são muito bonitas.
— Estas são as flores que Rachel plantou no canteiro em frente ao hospital. Ela estava esperando para entregá-las. Você não sabe quanto cuidado ela tem em cultivá-las.
Quando a enfermeira avisou, as bochechas pálidas de Rachel coraram. Eva revirou os olhos surpresa e deu um abraço em Rachel. Ela o tirou da cadeira de rodas, sentou-o em seu colo e fez contato visual. Ela sorriu maliciosamente, e Rachel sorriu de volta.
— Você deu para Toby?
Quando questionada sobre a paixão da garota que ela já tinha ouvido falar, Rachel balançou a cabeça.
— Acho que ele odeia flores. Quando eu disse a ele que estava cultivando flores, ele disse que eu estava fazendo coisas inúteis.
Diante da resposta taciturna de Rachel, Eva penteou o seu cabelo.
— Não se preocupe. Os homens não são bons em dizer que gostam de coisas como essas.
— Ele realmente não gosta. Ele olhou para minhas mãos sujas e fez uma cara lamentável, desse jeito….
A criança imitou um beicinho e Eva soltou uma risadinha.
— Também são os homens que odeiam as pessoas que gostam.
Com suas palavras, Rachel balançou a cabeça novamente.
— Não. Toby não gosta de mim. Isso me irrita toda vez. Quando ele olha para mim, sempre faz uma expressão desconfortável. Eu sinto que meu estômago dói… … .
— Oh, que tipo de expressão é essa?
— Então … .foi assim….
Eva riu novamente enquanto Rachel franziu os lábios novamente para imitar a expressão.
— Talvez ele goste de você também? Parece assim aos meus olhos.
— Mas… … por que ele gostaria de alguém como eu?
Diante das palavras pessimistas da criança, Eva inclinou a cabeça e olhou nos olhos castanhos da criança.
— Por que você gosta de Toby?
—É … … ele é bonito… … .
— Você também é bonita. Essa irmã nem sempre tira fotos de você?
Ela disse, apontando para sua secretária. A assistente de Eva sorriu com a câmera.
— E às vezes me traz leite com chocolate. Eu coloco açúcar, mas fica muito doce.
— Chocolate quente? Você é gentil.
— De novo… … .
A criança ficou vermelha como se estivesse pensando em Toby. Eva soltou um suspiro misturado com risadas ao olhar para ela que mantinha a boca fechada e não conseguia falar nada. Ela levantou a mão e passou pelo cabelo de Rachel novamente.
— O presidente também é assim? Ele faz uma cara como Toby?
— Ah, com certeza. Ele sempre faz isso.
Ela sussurrou no ouvido da criança como se estivesse contando um segredo.
— Na verdade, ele não gosta de vir aqui.
Olhando para os olhos arregalados da criança, Eva sorriu com olhos cheios de carinho e travessuras.
— Adoro vir te ver.
Com as palavras de Eva, Rachel abriu um largo sorriso. Ao sorriso da criança, Eva também riu, passando a mão na bochecha.
— A foto que tirei hoje… … .
A secretária de Eva ia dizer que mandaria a foto para a criança, mas de repente Eva levantou a cabeça e disse.
— Oh, parece que está chovendo.
Um homem com um guarda-chuva preto estava entrando pela entrada. Como se realmente estivesse chovendo, o chão ficava enlameado a cada passo que ele dava.
— Eu ia dar uma volta com você, mas hoje não posso. Seria um grande problema se você pegar um resfriado. Você não está com frio?
— Estou bem. E você primeira-dama?
Rachel disse que estava tudo bem, mas Eva chamou o segurança e sussurrou algo baixinho. O segurança olhou em volta e pediu um cobertor a uma enfermeira próxima. Foi o momento em que ele tirou o cobertor dela e estava prestes a se virar.
Bang! Bang! Bang!
Três tiros ecoaram o corredor do hospital.
Aaaaaaagh-! As pessoas gritavam e berravam. Um homem que caminhava pelo saguão molhado da chuva sacou uma arma do peito e atirou. Os seguranças subjugaram o homem, mas era tarde demais. O homem levou quatro tiros na cabeça. Tudo aconteceu em questão de segundos.
— … … .
Rachel levantou a cabeça quando sentiu a mão de Eva cair de seu ombro.
A expressão de Eva era estranha. Os lábios tremeram. Muito vermelho respingou em seu rosto branco sempre imaculado. Em vez do cheiro bom de sempre, havia um cheiro de peixe.
Um segurança agarrou Eva pelo ombro, mas ela escorregou da cadeira, impotente. Seu vestido branco, que caía para o lado, ficou todo vermelho. O sangue jorrou e pingou no chão.
Médicos e enfermeiras entraram correndo e os seguranças removeram a criança de Eva. A criança estremeceu e olhou para ele e depois para Eva. Algo parecido com carne caiu de sua mão. Ela cheirava a enxofre.
— Ah… … Aaaargh-!
A criança coberta de sangue soltou um longo grito.
◇◆◇
Chiik, o cheiro saboroso se intensificou com o som do vapor da máquina de café expresso.
— Um café duplo, não é?
Daniel Barton, que estava verificando o jornal na frente do caixa, levantou a cabeça e disse: — Ah.
— Não, hoje vai ser um triplo.
— Ops. Você deve estar cansado.
Diante da gentil pergunta do balconista, Daniel riu levemente em vez de responder. Ela apertou o botão da máquina de café expresso e olhou para o jornal que Daniel estava lendo. A primeira página do jornal, como toda mídia hoje, tratava do assassinato da primeira-dama.
Ontem, às 16 horas, a primeira-dama, que havia visitado o hospital de câncer infantil do HCY, foi baleada por um agressor que invadiu repentinamente o saguão. A arma usada foi uma Beretta M92F* modificada, que foi perfurada no peito, ombro e nuca. Ela foi imediatamente tratada por uma equipe médica próxima, mas a área ferida não é boa, então dizem que ela está em uma situação de emergência até agora.
(n/t: A Beretta 92 é um modelo de pistola semiautomática por ação de recuo, desenvolvida e produzida pela empresa Beretta da Itália)
— Que trágico, não é?
— Sim.
Daniel respondeu brevemente, dobrando o jornal e colocando-o debaixo do braço, e tirou a carteira de dentro do paletó.
— Quanto que é?
O balconista fechou a tampa do copo e estendeu-o.
— US$ 2,45. Tenha um bom dia.
Assim que entregou o dinheiro ele pegou café, mas havia um pequeno bilhete entre a xícara e o suporte. Tinha um número de celular com o nome Carol. Olhando para a balconista, ela sorriu e escovou o cabelo.
— Você parece cansado, mas vá com calma. A menos que você tenha uma namorada perdulária*.
(N/T: Perdulária: Indivíduo que gasta dinheiro em excesso; esbanjador.)
— Ah-… . Existe, tal amante.
Daniel soltou um suspiro exagerado e riu. Ele fingiu não ver a expressão dela endurecer.
— É muito caro. Eu emprestei meu cartão e ele exagerou no mesmo dia. Aconteceu ontem….
— Ah, eu.
Daniel a interrompeu, que estava prestes a fazer um comentário sarcástico, dizendo: ‘Posso te dar uma consultoria?´
— Eu não é uma mulher, mas um homem.
— Como?
— Eu sou gay.
Observando-a lamber os lábios, Daniel sorriu.
— Oh, eu esqueci. Por favor, adicione um pouco de xarope. ― Quando ele disse enquanto gentilmente empurrou o copo para longe, ela assentiu com o rosto pálido e pegou o copo. A nota estava faltando no copo devolvido.
Daniel tomou um café e saiu do café. Antes que ele pudesse dar alguns passos, gotas de chuva caíram. O céu estava escuro desde a manhã e parecia que ia chover.
Sem sorte, a partir de agora, não receberá um adicional no café, mas está chovendo nesse horário.
Ele tomou um gole de café quente e ficou por um momento olhando para o céu. Em vez de parar, o céu ficou cada vez mais escuro. Ele finalmente dobrou o jornal não lido ao meio e o carregou como um guarda-chuva na rua.
Naturalmente, Daniel não era gay nem tinha amante. Ele nunca teve um relacionamento romântico em toda sua vida, muito menos um amante. Havia muitos motivos para não namorar, mas um deles era por causa de seu trabalho.
Ela provavelmente pensou em Daniel como alguém que trabalhava em um escritório renomado nas proximidades. Um homem como um contador ou um advogado que ganha dinheiro e faz um trabalho decente. Pode ser um preconceito contra os asiáticos que usam óculos e vestem ternos elegantes.
Na realidade, Daniel Barton trabalhava para o Bureau de Gestão da Heterogênea*.
Escritório de Resolução de Conflitos, Bureau de Gestão da Heterogênea, na sede de Nova York.
(N/T: Heterogênea: Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas, sem uniformidade, coerência ou correspondência: o meio urbano apresentava maior heterogeneidade social, pertencente a outro gênero” + idade.)
O que ele estava fazendo trabalhando naquele lugar? Bem. Daniel, que trabalha lá há 7 anos, ainda não sabia o que fazia ali. Ele não poderia explicar isso além de estar ocupado e ter muito trabalho.
Ele trabalhava em um prédio pobre e bagunçado, não em um escritório elegante e famoso. O interior estava bom, mas o exterior era um edifício que não seria muito estranho se desabasse imediatamente. O prédio de tijolos cinza, tão antigo que poderia ser mais antigo que a história americana, não tinha placa, então parecia um prédio abandonado se você não o entendesse.
Daniel olhou para o prédio, que tinha uma atmosfera mais sombria do que o normal por causa da chuva e do nevoeiro, e entrou.
Ao entrar no escritório, sacudindo a água da roupa, as pessoas que haviam chegado antes levantaram a cabeça e olharam para ele. Um olhar sutil o seguiu enquanto caminhava para o seu lugar.
— … …?
Parece que algo estranho está acontecendo. Ele estava prestes a colocar sua bolsa na mesa, franzindo a testa, quando a porta do escritório do gerente se abriu.
— Dani!
O Jerry chamou e parou Daniel.
Ele fez sinal para que entrasse. Seu rosto branco parecia tão pálido quanto uma folha de papel. Nunca pareceu uma coisa boa quando o chamava. Gulp, engolindo o café ele caminhou até a sala do gerente, com uma pergunta: o que realmente… … .
— Dani anda logo….
Jerry insistiu. Enquanto caminhava rapidamente para a sala, Jerry fechou a porta com força.
— Este é o meu amigo.
Ele apresentou Daniel por trás. Sentada na cadeira do gerente estava uma mulher de cabelos grisalhos e aparência ligeiramente feroz.
— Sei. Já o vi algumas vezes.
Ela sorriu e se levantou e estendeu a mão.
— Sou Linda Walker. Daniel Barton. Certo?
— Sim.
Linda Walker. Diretora do Bureau de Gestão da Diversidade.
Como ela disse, Daniel já viu o rosto dela algumas vezes, na sede em Washington.
Não era um rosto familiar.
— Sente-se por enquanto. Eu vou sair e tomar um café. Não pude tomar café direito porque saí cedo.
Ela acenou com a mão para Jerry, que se levantou sem jeito. Ele olhou para Daniel por um momento e depois saiu do escritório.
BAM, quando a porta se fechou, podia sentir seu olhar penetrante no silêncio. Sentada na cadeira em frente à escrivaninha, Daniel levantou os olhos e viu Linda, com o queixo apoiado, olhando para ele como se checasse o frescor da carne.
— Ouvi dizer que você é o melhor.
— O que queres dizer?
— Mediação de Conflitos.
Em vez de responder, Daniel olhou para ela calmamente através dos óculos.
— Caixa DH1146, DE0971, DD43265… … . Fora isso, verifiquei algumas das coisas que você cuidou e, pelo que ouvi, elas são muito boas.
Linda disse enquanto fechava o arquivo grosso que estava discutindo. Ela bateu no arquivo com as costas da mão e escolheu as palavras por um momento.
— Eu tenho um trabalho para você cuidar.
— Sinto muito, mas ainda tenho muito trabalho.
Realmente ele tem muito trabalho para concluir, então foi difícil sair do trabalho na hora. Não havia razão para trabalhar extra aqui. E mesmo que ele quisesse morder sua língua sem pressa, não tinha permissão para ter uma energia tão sinistra.
Como ninguém em Washington quer fazer isso, chegou até aqui. Era melhor não ouvir as coisas fedorentas que ninguém queria fazer. Linda cuspiu palavras de recusa antes que pudesse elaborar, mas disse que não era grande coisa, como se não estivesse disposta a desistir facilmente.
— Tudo o que você está fazendo agora é assumido por outra pessoa. Assumindo esta tarefa.
— É um negócio complicado assumir o controle de outra pessoa.
— Então você faz tudo.
Faça isso e faça aquilo também. Ela apertou a mão como se fosse bom. Em vez de responder, Daniel colocou os óculos e olhou para ela por um momento.
— Não tem ninguém para fazer na sede principal?
Ele costuma fazer campanhas assim dizendo que coleciona todos os mocinhos.
Foi uma coisa atrevida de se dizer, mas ela sorriu enquanto cruzava as pernas e recostou-se na cadeira.
— Isso mesmo. Não há ninguém além de você. Oh, se você vier a Washington, será muito bem-vindo. Então podemos conversar sobre essa tarefa?
— Vou recusar.
Linda riu alto da recusa firme e rápida. Rindo muito na frente do insípido Daniel, ela tirou um cigarro do bolso e colocou na boca.
— Você pode saber, mas o trabalho original não é bom apenas para si mesmo.
— Mas você não precisa fazer nada que não seja seu trabalho.
Ele entrou para a empresa para servir ou se sacrificar, e também ele não trabalhou tão duro porque tinha um grande senso de missão ou desejo de sucesso. Das 9 às 5, era só fazer o trabalho que lhe pagava.
— Deve haver alguém mais adequado do que eu.
Pessoas com senso de responsabilidade ou missão estavam por toda parte.
Ela acendeu um cigarro na boca e a tragou, mexendo a fumaça com a mão para dispensá-la.
— Não, não quero confiar o trabalho a alguém de quem não confio….
Silenciosa no final de suas palavras, ela olhou para os olhos escuros de Daniel por cima dos óculos e respirou fundo.
— Quanto mais eu falo, mais eu sinto que você é a pessoa certa.
Seus olhos brilharam vermelhos quando ela exalou a fumaça do cigarro. As luzes fluorescentes do escritório estalavam e piscavam.
Piscando, entre a escuridão e a luz, ela e o cachorro preto podiam ser vistos alternadamente. Em algum momento, apenas cães pretos eram visíveis. O cachorro preto, alto o suficiente para atingir o teto, olhou ameaçadoramente para Daniel. Fumaça branca saiu de seus dentes afiados.
— … ….
Não havia ninguém na administração que não soubesse que Linda era uma fera fantasma. Muitas pessoas não sabem o quão grande é.
Também foi a primeira vez que Daniel viu sua verdadeira forma. Era um rosto maior e de aparência mais feroz do que tinha ouvido.
O fogo bruxuleante voltou ao normal. Piscando os olhos, a imagem residual desaparece e ela fumava um cigarro com o rosto calmo. Tudo ficou quieto, como se fosse uma alucinação.
— Poucas pessoas mantêm a compostura como você na minha frente.
Sua secretária, que vê todos os dias há quatro anos, ainda se assusta quando vê seu rosto, ela resmungou.
— Eu fiquei muito surpreso.
— Você não ficou nada surpreso.
Ela acenou com a mão e Daniel não mentiu mais. Afinal, não há nada para se surpreender ou se assustar quando a fumaça do cigarro sai por entre os dentes do cachorro. Também era engraçado que o cigarro estivesse pressionado sob seus pés como se fosse amassado. Seu tamanho era intimidador, mas era apenas um pouco fofo, desde que ele soubesse que não era algo para atacar.
Ela deu uma última tragada no cigarro abreviado e apagou-o em qualquer lugar da mesa. Marcas pretas de cigarro foram deixadas no canto da escrivaninha do Jerry.
— Não recusa. Nós dois sabemos que você vai fazer isso de qualquer maneira.
Daniel soltou um breve suspiro. Claro, ele não poderia recusar uma ordem, não um convite, a menos que fosse desistir. Mas não importava o quanto deveria ser feito, não era do seu gosto enfrentar problemas humildemente.
Ela pegou um novo cigarro e acendeu-o novamente.
— Se precisar de alguma coisa, é só me dizer. Eu irei apoiar todas suas decisões.
Ela entregou uma passagem para Washington e uma chave de hotel. Primeira classe, era um dos principais hotéis de Washington. Era uma condição não convencional que ele nunca tinha visto em 7 anos para suportar qualquer coisa que precisasse.
Ele não tinha ideia porque aceitou fazer esse trabalho.
Enquanto Daniel olhava para a passagem e a chave do quarto do hotel, Linda continuou.
— Se há alguém com quem você deseja trabalhar, não há problema em formar uma equipe. Você gostaria de Jerry?
— Bem, é porque eu não sou uma boa opção para Jerry.
— Ele é meio chorão. Ele ainda está fazendo um bom trabalho?
— Acho que depende do tipo de trabalho que lhe foi confiado.
Se o trabalho que ele confiaria fosse um trabalho que exigisse violência e ameaças, Jerry seria uma boa escolha, mas se uma solução amigável fosse importante, Jerry seria o pior companheiro de equipe.
Linda soltou um longo suspiro, como se o cigarro não a tivesse engolido.
— O que… …. Ele disse que poderia obter ajuda do FBI ou de outras agências estatais, se necessário.
— … … quer dizer o FBI?
Apoio de outras instituições nacionais? Daniel perguntou, e Linda assentiu pesadamente, “se for realmente necessário”.
A Administração Tribal era uma agência secreta. Uma instituição especial que poucas pessoas conhecem. Sempre que vê caras como a CIA, o Mossad e o MI6 se gabando de serem agências secretas de inteligência, trata-se de uma organização tão secreta que piadas como “Que tipo de segredo é um segredo?” tornaram-se populares como piada interna.
Como a raça heterogênea em si não era revelada, nada havia a dizer sobre as instituições que a administravam. Mesmo que alguém tentasse vazar informações sobre as diferentes raças, era fácil ficar em quarentena em um hospital psiquiátrico no momento em que começavam a falar sobre magia ou bestas fantasmas.
— O que está acontecendo?
O que merda estava acontecendo para ela fazer sobre ter um apoio? Sem falar nos 7 anos que ele trabalhou, não tinha nada disso mesmo que ele tenha roubado há muito tempo. Foi realmente estressante arriscar que o órgão fosse exposto. Linda abriu a boca enquanto mordia o lábio enquanto ajustava os óculos, imaginando se havia alguma maneira de tirar o pé agora.
— Você viu as notícias esta manhã?
— … …você quer dizer Eva Taylor?
Quando o pensamento passou pela sua cabeça, ele franziu suas sobrancelhas. Ele tem que acordar agora e dizer a eles para encontrar outra pessoa adequada… … Mas enquanto ele estava pensando sobre isso, Linda disse.
— Ela fez um pacto com demônios.
— ?? Demônios … você quer dizer?
Pode ser um contrato duplo? Ele abriu a boca para perguntar novamente, mas as próximas palavras de Linda fizeram Daniel esquecer tudo o que queria dizer.
— Sim. Um contrato triplo com três demônios de alto escalão.
— … … ham?
Daniel perguntou com uma voz confusa.
Jerry, que saiu para comprar um café mais cedo, entrou, sacudindo os ombros molhados. Daniel olhou para ele, franzindo a testa.
— Eu também comprei seu café, mas vi que você estava bebendo um quando chegou. Você ainda quer beber?
Jerry riu sem jeito, e Daniel sorriu de volta. A tez de Jerry escureceu.
— Jerry, você me recomendou?
— Ah, isso… … Linda, café.
Jerry revirou os olhos e cuidadosamente entregou a Linda o café que trouxe. Linda disse: “Obrigada”, ergueu a xícara e bebeu o café fumegante. Jerry olhou para Daniel com hesitação e estendeu o café em sua mão.
— O café está ótimo. Eu perguntei se você me recomendou para este trabalho.
— Uh, isso é o que aconteceu, quanto a …
— Eu agradeceria se você pudesse me dizer brevemente.
— Pare de enrolar e fale. — No final das palavras de Daniel, Linda disse: “Ele recomendou”, em vez de Jerry.
— Porque ela estava procurando o melhor e você é o melhor.
Jerry se desculpou como um elogio e Daniel inclinou a cabeça para olhar para ele. Ele estava inquieto com o olhar de Daniel, mas estava se escondendo atrás de Linda, fazendo uma cara que não podia evitar.
— Suas palavras estão certas.
Daniel sorriu e disse para Linda: — Contrato triplo? Todos os três são demônios de alto escalão, e a envolvida é Eva Taylor, a primeira-dama? ― Jerry não teria pensado que seria capaz de superar isso arrastando-se para algo assim. Mesmo que ele se escondesse atrás de Linda.
— Definitivamente seria bom se juntar a Jerry. É porque ele é humilde, mas muitas vezes ele faz um trabalho melhor do que eu.
— O que?! Dani!
O rosto de Jerry, que havia melhorado um pouco, voltou a ficar branco. Linda assentiu alegremente.
— Bom. Faça o que você quiser.
— Obrigado. Ah, e Jerry não é como eu, então ele não vai querer passagens caras ou bons hotéis. Ele odeia ser extravagante com o dinheiro do país. Certo, Jerry?
Olhando para ele com olhos afiados, Jerry sorriu com a boca aberta. Ele estava tão confuso que parecia não ser capaz de dizer nada.
— OK? Então direi a Jonathan para fazer uma reserva em algum lugar adequado.
— Ah, passagem também. ― Linda levantou-se de seu assento, sem prestar atenção no que Jerry estava fazendo.
— Bem, vejo vocês dois em Washington amanhã de manhã. Jonathan trará o relatório. — Quando ela se levantou e saiu, ela ficou estupefata.
Jerry finalmente caiu em si e disse:
— Por que você está me arrastando pra isso?
— Eu só pedi porque nós dois pudéssemos fazer um bom trabalho juntos. E a diretora disse que queria só os melhores.
Daniel riu maldosamente, dizendo a mesma coisa que Jerry disse, e pelas costas: — Bem, então por que me fez ficar em um hotel tão pobre?
Fingindo não ouvi-lo choramingar, ele saiu e voltou ao seu lugar.
Um arquivo amarelo com um crachá, Eva Taylor, foi colocado na mesa, como se Jonathan tivesse visitado.
— … ….
Um suspiro saiu do arquivo raso. Quando o expediente terminou, ele não tinha ideia de quantos arquivos seriam grossos o suficiente para segurar em suas mãos. Não, é algo que pode ser feito?
Daniel engoliu o café já frio e abriu o arquivo.
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LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NESTE SITES – YANP, COVEN SCAN, FLUER BLANCHE E BL NOVEL’S)