Speak Of The Devil - Novel - Capítulo 06
No entanto, no momento em que nossos olhos se encontraram, não conseguimos olhar um pro outro e olhamos para baixo. Estávamos muito perto, tudo, absolutamente tudo estava muito perto, nossos hálitos, nossos cheiros, nossa temperatura, nossos corpos. Estávamos tão próximos um do outro que eu podia ouvir o batimento cardíaco dele. Prefiro fazer sexo de manhã do que a tarde, se eu continuasse assim, a minha cara de pouco caso, que não sei o porquê eu insistia em fazer, desabaria e revelaria minha verdadeira intenção, eu entraria em colapso, meu coração saltaria pela boca. Eu estava a ponto de confessar meus sentimentos por ele, me agarrar a ele e implorar por carinho.
Então, “Jojo”, sim eu o chamava assim em meus pensamentos, você é tipo de homem que estraga qualquer relacionamento que tenha, mas, por enquanto isso não acontece, por favor, não me toque com tanta delicadeza, isso é muito cruel, eu estava desesperado, contudo eu gostava desse tipo de carinho que não conseguia afastá-lo, eu estava impressionado comigo mesmo, eu gostava tanto desse homem que eu sentia que meu amor por ele estava prestes a transbordar. Me pergunto como Jung Yi-yeon me vê. De repente, ouvi uma risadinha dele me chamando:
— Secretário Lee!
— Sim, — respondi.
— Você é realmente o meu tipo. — Disse ele.
Eu fiquei sem reação e quase parei de respirar. Era difícil de acreditar que aquelas palavras saíram da boca dele.
— Você precisa ver a sua cara agora, — continuou ele.
— Você tá brincando comigo? — Perguntei em seguida tremendo dos pés à cabeça.
— Por que eu brincaria com você? — Ele me respondeu com aquele sorriso safado no rosto.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, os lábios dele calaram a minha boca novamente. Ao contrário de antes, a língua dele deslizava dentro da minha boca com um pouco mais de violência. Os beijos estavam mais sensuais, mais quentes, com mais tesão. Deslizei minha mão para dentro do roupão dele e toquei a pele nua, macia e cheirosa. Quando toquei o pau dele com a ponta dos meus dedos, ele se contraiu no sofá e soltou um gemido baixo, abri minha mão e apertei levemente e percebi que o corpo todo dele estremeceu.
Ao contrário das carícias fortes, as mais suaves fazem com que o coração disparado dele, se acalme, propositalmente esfreguei o pau dele com um dedo, não com movimentos regulares, mas às vezes esfregando, ou tocando, ou deslizando, e desci com minhas mãos até o interior das coxas dele.
— Hmpf… Aaaah… Hmmm…
Ele gemia baixinho, franzia a testa como se não gostasse do jeito que eu estava tocando o corpo dele. Então ele faz sinal com os lábios me mandando um beijo. No entanto, não toquei no lugar que eu sabia que ele queria. Ele exalava impaciência e pressa, e até ficava fofo assim, mas a minha intenção era provocá-lo muito mais do que aquilo.
Montado nele, me esfregando no pau dele sentia suas mãos me apertando, nossos corpos estavam como dois vulcões prestes a explodir, ele tirou uma parte da minha camisa deixando uma parte do meu corpo desnudo, enquanto nós provocamos fiquei pensando o que teria acontecido para que ele ficasse mais gentil e afetuoso comigo. Não que ele fosse grosseiro ou estúpido, mas não tinha sentido ele da forma como sinto agora, inúmeras vezes já pensei em me declarar pra ele gostaria de saber o que ele faria se ele realmente soubesse como me sinto quando estamos juntos, talvez ele só me olhasse e não falasse nada, agiria como se não fosse importante, talvez ele me convencesse de que eu estava vendo a situação de uma forma errada, ou ainda, o que eu acredito ser o mais correto, ele se viraria, iria embora e nos tornamos completamente dois estranhos.
Mas voltei à realidade quando ele arrancou minhas roupas, uma a uma, e jogou no chão. Me deitou em cima dele e ficamos na posição “sessenta e nove”, achei ele bem abusado, mas eu gostei. Antes que eu começasse a chupar o pau dele, senti as mãos grandes e fortes dele agarrando e abrindo minha bunda e sem fazer cerimônia, meteu a língua no meu ânus e me chupava maravilhosamente, é uma das melhores sensações que alguém pode sentir, é um êxtase tão grande que eu quase me esqueço de respirar.
Foi a primeira vez que vi o pau de Jung Yi-yeon com tantos detalhes diante dos meus olhos. Meu coração batia descontroladamente, batia tanto que meu peito doía, pensei que teria um infarto a qualquer minuto, não sabia ao certo se estava ansioso, emocionado ou com muito tesão naquele momento. Quando vi o pau enorme dele na minha frente, quase gozando, minha boca abriu automaticamente. Sentindo a língua dele deslizar pra dentro e pra fora de mim, o hálito quente, as mãos que abriam e apertavam a minha bunda tudo isso fez com que eu ficasse com mais tesão, se é que isso poderia acontecer, segurei o pau dele com uma das minhas mãos e pressionei meus lábios e comecei a chupá-lo como se o mundo fosse acabar. Só em imaginar que Jung Yi-yeon estava embaixo de mim, me chupando, me lambendo, fiquei ainda mais excitado, enterrei o pau dele na minha boca até a ponta encostar na minha garganta, e, com esses movimentos de chupar e lamber pude sentir que crescia ainda mais. Posso afirmar que nós dois estávamos igualmente excitados, o prazer que nós proporcionamos podia garantir isso. Querendo proporcionar mais prazer a ele, apertava meus lábios no pau dele e tentava engolir cada vem mais um pouco, o pau dele se apertava na minha garganta e por diversas vezes sentia a sensação de náuseas, quanto mais eu chupava o pau dele, mais ele se contorcia e gemia embaixo de mim, enfiava a sua língua mais fundo e apertava e abria tanto a minha bunda que às vezes tinha a impressão de que ela rasgaria, e com tudo aquilo acontecendo, eu internamente, berrava de alegria.
Estava tudo perfeito. Tudo maravilhoso. Tudo nele era adorável.
— Secretário Lee!
Ouvi ele me chamando em meio aos nossos gemidos.
No momento em que enfiei õ pau dele profundamente na minha garganta, Jung Yi-yeon parou de me chupar e soltou um gemido de prazer. Mesmo depois de chupar muitos paus, foi a primeira vez na minha vida que tive essa sensação. O som da respiração satisfeita e ofegante aquece meus ouvidos e faz meu coração disparar. O sêmen que se acumula na boca com a saliva, harmonia lasciva criada pelos movimentos na boca como se estivesse prestes a engoli-los todos dentro de mim, chupei o pau de Jung Yi-yeon com todas as minhas forças.
O som dos nossos corpos batendo um contra o outro ressoou alto. Sem nem mesmo gritar, apertei meus lábios e agarrei o encosto do sofá como se fosse um colete salva-vidas. Com uma perna no chão e a outra apoiada no sofá, o corpo dele tremeu embaixo de mim.
— Aaahh… Secretário Lee!
Jung Yi-yeon, estava segurando minha cintura firmemente por trás de mim, moveu seu corpo. O pau duro dele, dentro da minha boca arrancava suspiros inimagináveis dele, eu já tinha ficado excitado inúmeras vezes chupando um pau na minha vida, mas o dele é algo fora do comum, tem aquele gosto de quero mais.
Jung Yi-yeon agarrou meu braço e me levantou, me puxando para perto dele, me colocou de joelhos onde eu estava deitado e veio se aproximando e abrindo minha bunda. Meus joelhos estavam, praticamente, um em cada canto do sofá, o pau dele roçava em mim e eu sentia o calor que vinha daquele membro, ele parecia que queria tentar e testar todas as posições possíveis no sofá.
Sua mão envolveu meu peito, seus lábios tocaram a parte de trás do meu pescoço, um toque delicado e macio. Um arrepio percorreu minha espinha com aquele beijo e fiquei ainda mais do que já estava e eu tinha certeza de que meu coração ia pular pela boca. Eu arrebitei minha bunda e abri ainda mais as minhas pernas, eu estava com as mãos apoiadas no encosto do sofá, ele colocou as mãos em volta dos meus quadris e encostou a ponta do pau dele em mim, e sem perceber, soltei um gemido de prazer do fundo da minha alma:
— Aaaaahhhnnn!!!
Ele começou me penetrando lentamente, e contraia involuntariamente, esperando o resto do entrar. Ele passou gel líquido na ponta do pau dele e dava pra sentir aquela mistura dentro de mim, eu empinava mais a minha bunda, queria que ele me fodesse rápido, metesse aquele pau de uma vez só, e só de pensar na possibilidade eu quase gozei. O calor era tanto que achei que ia ter uma combustão interna. Ele me segurou mais forte e empurrou, lentamente, todo o pau dele em mim e ouvi o gemido escapar da boca dele. Jung Yi-yeon abraçou meu corpo trêmulo por trás e passou a mão no meu peito, esfregando meus mamilos com a ponta dos dedos.
A cada vez que ele metia e tirava, faíscas explodiam dentro de mim. Ele agarrava minha bunda como se eu quisesse fugir. Eu sentia o corpo dele bater contra o meu e aquele barulho ritmado me deixava em transe e eu empurrava minha bunda ainda mais para perto dele e de repente, ouvi um som alto e claro vindo por trás de mim, sim, ele tinha acabado de gozar. Fiquei feliz de certa forma porque ele gostava de ter esses prazeres comigo, ele continuava metendo como se não tivesse acontecido nada, se curvou em cima das minhas costas e enterrou seus dentes em meu ombro, chupou parte do meu pescoço e enterrava seu pau em mim e sussurrou no meu ouvido:
— Você me deixa louco!!!
Pressionei meu corpo ainda mais contra ele, ele abaixou a mão e pegou no pau, enquanto minhas bolas sacudiam acompanhando o movimento, a cada vez que eu me movia, a mão dele ia ao sentido contrário, me masturbando de uma forma deliciosa, a razão deu espaço ao um prazer assustador. Sem se controlar, ele deu uns tapas na minha bunda e aquilo foi o auge do meu prazer, senti meus olhos escurecerem e no clímax do momento foi porra pra tudo quanto é lado, ele ainda metia em mim de uma forma extremamente vigorosa, e quando ele puxou minha bunda e acelerou o movimento, meu corpo tremia de dor e prazer, um arrepio subiu pelas minhas costas até a ponta do último fio de cabelo e antes de cair de cansaço, pude ouvir o gemido de Jung Yi-yeon.
Pensei que ele estivesse satisfeito e já estava pronto para ir tomar banho quando ele me agarrou pelo braço e me pôs deitado de barriga para cima no sofá. Minhas estavam totalmente abertas revelando tudo ali, independente da minha vontade, lembro-me de ter falado a ele:
— Eu não tenho mais força!
Ele pôs minhas pernas no pescoço dele e veio se aproximando novamente, eu sabia que não adiantava falar mais nada quando vi a determinação nos olhos dele. Agarrou minhas coxas e deu uma leve levantada, arrumou seu pau e foi penetrando, um pouco, um pouco mais, mais um pouquinho e meteu tudo de uma vez só. Senti as lágrimas escorrerem dos meus olhos. Eu gemia, eu chorava, eu soluçava, me contorcia porque o tesão era inexplicável. Ele se abaixou na minha direção, deixando minha bunda ainda mais levantada, pois minhas pernas ainda estavam em volta do pescoço dele, me beijou e eu mal conseguia respirar, ainda assim aquele beijo foi tão doce, tão bom, tão delicado, tão suave, enfim, foi um beijo perfeito, eu retribui o beijo me agarrando ao pescoço dele com meus braços e, claro, também com minhas pernas.
Aquele movimento forte, repetitivo fez com que nossos corpos se tornassem dois vulcões em erupção, e claro uma hora ou outra, ia explodir, Jung Yiyeon forçava seu corpo em cima só meu às vezes dava a impressão que ia entrar, literalmente, em mim. Com os lábios colados nos meus e a minha bunda levantada, ele deu um tapa e eu estremeci de prazer, como dessa vez ele estava colado no meu rosto, ele percebeu, deu um sorrisinho safado e meteu a língua dentro da minha boca, me dando um beijo fenomenal. Eu já estava a ponto de gozar e com certeza ele também e em questão de segundos, me agarrei novamente ao pescoço dele, e gozei gemendo próximo ao ouvido dele. Eu senti que ele gostou, porque o corpo dele se arrepiou inteiro e ele murmurou algo indecifrável no meu ouvido, lembro que ele disse que ia gozar, então ele levantou, tirou o pau dele e gozou no meu rosto e pensei comigo mesmo, ele poderia ter boas maneiras como tem dinheiro.
Até pensei em perguntar para ele o que aquilo significava, mas antes que eu fizesse isso ele já estava limpando meu rosto e pude sentir o quão quente estava a mão dele. Aliás, os dois vulcões que éramos, entraram em erupção e a lava jorrou normalmente, como deveria ser. Ele ainda arfava muito, a respiração estava pesada, parecia que tinha corrido uma maratona sem descanso, depois que ele “limpou” o meu rosto, se inclinou na minha direção e me beijou, pressionando seus lábios contra os meus, se afastou e sorriu, e nesse momento pensei que ia enfartar, ele pegou uns lenços de papel que estavam próximos e limpou minha barriga e meu peito. Disse a ele:
— Vou tomar banho.
— Vá depois, — ele respondeu segurando meu braço.
Levantamos do sofá e ele me pegou no colo e me carregou até a cama.
Amanheceu. Estava levantando para ir tomar um banho quando senti a mão dele agarrar meu braço e me puxou para junto dele, me desequilibrei e cai de volta na cama, ele se aproximou de mim, com aquela expressão sonolenta e disse:
— Você pode tomar banho daqui a pouco.
Me deu um beijo na bochecha e olhava para mim com um olhar apaixonado, fez um carinho no meu rosto. Fiquei paralisado, não sabia como reagir a isso, me pegou desprevenido, nunca imaginei que ele teria esse tipo de atitude, ele continuou me beijando, nos lábios, no queixo e eu só queria saber o porquê daquela mudança de comportamento. O rosto dele, exalando sono, os olhos entreabertos e as bochechas levemente coradas, acendeu meu corpo lascivo. Eu retribui o beijo e fiz cócegas para evitar que ele percebesse minha admiração por ele. Eu amo tanto esse homem que a minha vontade é de abraçá-lo até o ponto de sufocá-lo, por mais que eu estivesse magoado com ele por ter gozado na minha cara, aquelas demonstrações de afeto acabaram com qualquer mágoa que eu ainda tinha dentro de mim. Eu sabia que por mais que eu não quisesse meus sentimentos por ele só aumentariam. Minhas divagações acabaram quando ele falou:
— Ontem eu queria fazer sexo, mas você não estava aqui, então tiver que me masturbar para me acalmar.
Por um momento não tinha entendido. Lembrei que ele estava sozinho em uma suíte na cobertura e eu sozinho em um quarto de luxo, então perguntei:
— Presidente, você fez isso por que eu não estava por perto?
— Não é isso que geralmente acontece em romances? O chefe tem um romance com a secretária e por isso eles dividem o mesmo quarto nas viagens de negócios?
— Você se você estava precisando de mim, poderia ter me chamado, — respondi.
— Se nós tivéssemos feito isso ontem, nós não iríamos parar tão rápido, comi muitos alimentos afrodisíacos, como enguia e polvo, e foi extremamente eficaz e por isso estamos aqui, — disse ele sussurrando.
— Talvez tenha sido demais para você.
O encontro dele não foi o que ele esperava, o homem estava hospedado em um quarto normal, fez as refeições no trem, e chegou à uma hora da madrugada, além disso, Jung Yi-yeon não tinha motivos para fazer negócios àquela hora, a menos que, Jang Won-hyung também fosse homossexual. Sim, ele também tem a mesma identidade de gênero e marcaram o encontro em um bar gay, só havia um problema. Jang Won-hyung levou a filha junto.