Me Tornei Um Vilão Com Uma Vida Curta - Novel - Capítulo 10
— Vamos ver o mar hoje?
Isso ou não, Seunghyeon acordou à tarde, limpou a bagunça de sua mente, aproveitou o spa em seu quarto e começou a definir a programação do dia.
Em primeiro lugar, como não tinha roupa, ia sair e comprar algumas, e depois queria passar o tempo passeando pela praia. Seunghyeon se espreguiçou vagarosamente e pediu serviço de quarto.
— Sim. Em breve levaremos.
Ele não tinha roupas para se vestir agora, então teve que usar as mesmas roupas que usou ontem. Seunghyeon olhou pela janela enquanto esperava o serviço de quarto chegar.
— Observar as pessoas também é divertido.
Enquanto observava as ondas e as pessoas andando, sentiu a presença de pessoas em frente à porta, como se o serviço de quarto estivesse pronto.
Rápido.
Sem surpresa, ao som de batidas na porta, Seunghyeon aguçou os ouvidos e se levantou da cama. Comer e sair imediatamente. Quando abriu a porta animadamente, um rosto não tão bem-vindo estava esperando por ele.
— … o que é?
— Você pediu serviço de quarto?
— Eu solicitei, mas alguém que não é funcionário pode trazer?
— Definitivamente sou funcionário do Hotel Y, cliente.
Quando abriu a porta, ninguém menos que Jaeyoung apareceu com o café da manhã. Jaeyoung, vestido com uma roupa inadequada e empurrando um carrinho de serviço, invadiu o quarto de Seunghyeon.
‘Eu sabia que era o herdeiro de um certo hotel, mas por que estava aqui? Escolhi um lugar que parecia bom.’
Seunghyeon olhou para Jaeyoung, que lentamente colocou a refeição na mesa, com um olhar de desaprovação no rosto. Suas mãos eram tão lentas que até teve a ilusão de que o mundo estava se movendo a uma velocidade de 0,5x.
— … deve ter havido uma mudança de opinião.
— O que?
— Se fosse como antes, você teria chamado a polícia assim que eu entrei.
Ops. Parecia que ele aceitou essa situação irreal com muita calma, pensando que estava em um romance. Seunghyeon pegou seu telefone com um senso de vigilância. Mas ele realmente não pretendia chamar a polícia.
Enquanto Seunghyeon apenas segurava seu telefone, Jaeyoung sorriu levemente.
— Acho que você não me odeia tanto quanto diz.
— Fiquei surpreso e esqueci deste detalhe.
— Por favor, aceite essa piada. Você definitivamente mudou.
Merda. Não foi fácil imitar o Seunghyeon original porque ele era um fracasso de personalidade. Saltando um pequeno suspiro, Jaeyoung se sentou casualmente na cadeira em frente à mesa com a comida.
— Se você é um funcionário, tem que trabalhar. Se você colocou toda a comida na mesa, está pronto para ir.
Seunghyeon disse, batendo no carrinho com o dedo do pé. Mas Jaeyoung apenas deu de ombros sem piscar.
— Sou funcionário, mas não com horário fixo.
— Seria bom se você pudesse me dizer como faço para reclamar e ir embora.
— Calma, com certeza estou cumprindo seu pedido.
— Do que você está falando? Obviamente, tudo o que pedi foram ovos Benedict e suco de frutas frescas.
Seunghyeon olhou para o que estava no carrinho. Toda a comida que pediu foi trazida para a mesa. Ele veio de extra que não foi pedido.
— Algo inútil apareceu.
— Eu não pedi hoje, mas é definitivamente o pedido do cliente.
Jaeyoung sorriu e disse. Ele queria expulsá-lo imediatamente, mas parecia que ele estava bastante fraco contra o homem bonito. Além disso, ele disse que não poderia cuspir em um rosto sorridente, e seu rosto sorridente compensou um pouco a sensação de perplexidade.
— Quando eu pedi algo assim?
— Você realmente não se lembra? Não é ?
— … depende de quando a história foi contada. Há coisas de que me lembro e há coisas de que não.
Vendo o rosto de Jaeyoung cheio de ressentimento, Seunghyeon percebeu o que disse não era mentira. Que o ‘feitiço’ que ele estava falando tinha a ver com a noite que não conseguia se lembrar.
— Hum. Até onde você se lembra? Exatamente, desde quando nos encontramos naquele bar? Ou na hora que o diretor vomitou nos meus sapatos… .
— O que?!
Envergonhado, Seunghyeon o cortou. Ele esperava que fosse uma piada, mas julgando pela reação, não parecia mentira.
— Eu-eu fiz isso? Por que você não me contou?
— Preciso mesmo dizer essa parte? Eles não eram sapatos particularmente favoritos, e como poderia dizer uma coisa dessas para alguém com quem passei a noite?
— Então você ainda me colocou no lugar de outra pessoa… você pensou em mim como uma pessoa sem escrúpulos que fugiu sem pagar uma indenização?
— Mais do que isso, eu o via como uma pessoa sem coração que cortaria qualquer um com quem passasse a noite.
Seunghyeon esfregou a testa e soltou um pequeno suspiro. Mesmo que não fosse, aquele rosto era fraco e ele estava lhe tratando bastante dócil, mas quando ouviu isso, sua consciência doeu e ele sentiu pena de ter afastado Jaeyoung.
— … … .
— Você não deveria se desculpar.
— … Desculpe. De novo eu… mais alguma coisa?
Seunghyeon abaixou a cabeça e se desculpou. Ele pode não saber, mas esse tipo de coisa estimulou ainda mais a curiosidade de Jaeyoung.
— Bem, você falou sobre isso e aquilo.
— Então o que eu disse?
— Queria viajar, queria namorar, queria dormir com um homem bonito, mas digo que é injusto viver assim… .
— OK. Pare de falar.
Ele apenas disse para tem lhe dizer, Seunghyeon suspirou novamente, fechando a boca de Jaeyoung. Só não pergunte, mando-o embora. Ele se arrepende tardiamente, mas já era uma situação ambígua expulsar Jaeyoung.
— É por isso que estou aqui para me divertir com você.
— Você não tem algo mais importante para fazer ?
— Tenho tempo livre. O diretor Han é mais importante.
— Você parece estar entendendo mal alguma coisa, mas eu não sou mais um diretor. Anunciei minha intenção de renunciar e até recebi permissão do presidente. Pensando em ingressar na empresa… .
— Eu sei. Já se espalhou a notícia de que você desistiu. Eu ouvi sobre isso e vim.
Ele tentou devolvê-lo enfatizando que era alguém com quem não precisava se preocupar, mas mesmo assim foi inútil.
— De qualquer forma. Não estou mais me movendo e posso falar sobre meus segredos em qualquer lugar. Mesmo se você for ao presidente e disser a ele que dormiu comigo, ele não vai se ressentir de você, então faça o que quiser.
— Estou fazendo o meu melhor agora.
Ele não sabia se ele estava falando com uma pessoa ou uma manjedoura*. Seunghyeon perguntou novamente com uma cara frustrada.
(N/t: manjedoura: tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc.)
— Entendo. Vomitar… O que você disse me incomoda? Vou te dar os sapatos, então me passa o preço e o número da conta.
— Eu também tenho muito dinheiro. Não vim até aqui porque estava desesperado por dinheiro.
— Então por que você veio? Você não está aqui para fazer 20 perguntas, não é?
No final, Seunghyeon, que não conseguia superar a frustração, explodiu em raiva. Ele ficou um pouco arrependido, então deixou como estava, mas agora sentia que estava sendo provocado, então queria devolvê-lo da mesma moeda.
— O que você estava planejando fazer hoje?
— … estava pensando em fazer compras e ver o mar.
Enquanto isso, Seunghyeon, que gentilmente respondeu à pergunta de Jaeyoung, endureceu sua expressão novamente. Vendo isso, Jaeyoung sorriu e disse.
— Então vamos fazer as compras comigo. Se você quiser me comprar sapatos novos, pode comprá-los também.
— Por que eu…?
— Se eu contar imediatamente o que aconteceu, você não vai me mandar de volta para casa? Tenho que falar aos poucos, para o diretor não me expulsar.
O que diabos aconteceu naquele dia que fez Jaeyoung reagir de forma tão irritante? Seunghyeon soltou um longo suspiro. Se ele o mandasse de volta sem saber o que havia acontecido, se sentiria desconfortável novamente.
— Então, vamos começar com o café e nos preparar? A propósito, o cardápio do serviço de quarto com a nota mais alta do hotel é esse sanduíche?
Jaeyoung sorriu e tirou os sanduíches deixados no carrinho. Era difícil acreditar que ele era mais velho que Seunghyeon.
<Continua>
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LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NOS SITES DE HOSPEDAGENS: YANP, FLUER BLANCHE, COVEN SCAN, BL NOVEL´S E WATTPAD)