DID: Transtorno Dissociativo de Personalidade - Capítulo 25
-Argh! Sério…
No dia seguinte, enquanto trocava a linguagem abusiva com o gerente do restaurante pelo telefone, Kwak Lee-Hoon chegou ao quarto do hospital.
Era porque estava segurando o telefone o tempo todo e acidentalmente atendeu uma ligação dele. Ao saber que estava hospitalizado, Lee-Hoon gritou pedindo o endereço do hospital para ir visitá-lo. Seowoon disse onde ficava o hospital sem qualquer relutância, porque seus ouvidos estavam doendo.
-Tem que ficar sob vigilância durante a manifestação, isso…é tão chato.
-Venha e sente-se.
-É um verdadeiro ômega. Eu realmente esperava que…
Lee-Hoon resmungou trêmulo e estendeu uma garrafa de bebida.
-O que é isso?
-Vim te visitar, isso é o máximo que posso comprar. Tenho que comprar mais barato, preciso tomar cuidado com o dinheiro que gasto.
Como se desculpando, Lee-Hoon expôs as circunstâncias da família após o incêndio.
Seus pais estavam exaustos das investigações policiais e seguradoras, e o dono do prédio onde a loja foi alugada disse para eles saírem de suas prioridades.
Eles exigiram o custo da reforma do prédio e indenizações, e a polícia questionou se o incêndio foi intencional. O perito do seguro agiu duramente, dizendo que só depois de encerrada a investigação policial é que a decisão de pagar o dinheiro do seguro pode ser tomada. A família de Lee-Hoon estava morando em um pequeno apartamento de 40 metros quadrados, para arrecadar dinheiro imediatamente.
-Tirei uma licença. Ainda dava tempo do reembolso da mensalidade ser entregue, então eu dei a você esse dinheiro. Minha família está parada, não queriam a princípio mas acabaram aceitando o dinheiro que dei para eles. É pouco dinheiro em comparação com as vendas do restaurante, mas você também estava precisando imediatamente. Acho que nossa casa é muito difícil de resolver agora.
Em primeiro lugar, Lee-hoon aumentou as horas de meio período na sala de PC. Ele disse que estava procurando cargos de tutoria o mais rápido possível.
-De coração eu queria comprar duas garrafas.
Dito isso, a garrafa de bebida ficou mais pesada.
-Você não precisava vir.
-Eu tenho muito tempo agora. A tutoria ainda não foi resolvida. É algo assim aconteceu com meu hyung, por que eu não viria? Mas então, o que aconteceu com Eun Seoho?
Como Lee-Hoon primeiro falou sobre os assuntos da família, Seowoon não conseguia manter a boca fechada.
Depois de tomar um gole da garrafa da bebida de que não gostou, ele entregou o resto para Lee-Hoon. Ele pegou sem hesitar e bebeu.
-É uma porra de manifestação.
Seowoon contou a história de um colapso repentino no beco em frente a sua casa e quando Seoho o trouxe para o hospital. O alfa que o atacou foi omitido deliberadamente. Era uma vergonha e queria apagar isso da sua memória.
-Não, isso tem algum sentido? Seoho nem estava perto de casa, então por que ele estava lá naquela hora? Acaso? Não parece que foi tudo armado?
-Não é desse jeito.
-Como você tem certeza? Se você ouvir o que os desgraçados alfas fazem, ficaria horrorizado.
-Ele não armou nada.
-Então, como você tem certeza? Hyung, Seoho também é um alfa, nível seis também.
-Ele não é assim. Não é como se ele não tivesse a capacidade de encontrar nenhum ômega para ele.
-Ah…na faculdade escuto direto que os ômegas gostam dele, chega fazem fila para falar com ele.
Lee-Hoon deu e depois pegou, esvaziou a garrafa e jogou no lixo, inclinando a cabeça.
-Não sei muito sobre isso. Existe uma coisa chamada compatibilidade de feromônios. Alfa e ômega dizem que isso era o mais importante.
O rosto de Seowoon se contorceu.
-Cale-se. Se você ficar falando essas coisas, vá embora.
-Oh, eu odeio quando você fala assim. Desculpa. Eu não vou mais fazer isso, não me diga para ir, eu vim para te ver.
Lee-Hoon estava realmente arrependido e não sabia o que fazer, então Seowoon também relaxou sua expressão. Mas a questão não acabou.
-Mas você não vê Seoho desse jeito? Mesmo se você disser que não sabia disso quando era beta, hyung agora você é um ômega. Eun Seoho é o alfa perfeito para um ômega.
-Eu não sinto isso.
Seowoon rapidamente cortou as palavras de Lee-Hoon.
-Eu vivi como um beta toda a minha vida, mas agora, o que eu faço como ômega? Eu me tornei uma pessoa diferente.
-Ah…entendo.
Quando Seowoon mostrou uma cara séria, Lee-Hoon também mudou o assunto como se ele não quisesse mais falar sobre.
-Hyung, você vai ficar no hospital o tempo todo até a aparição acabar? Não fica entediado não?
-Ah…
As sobrancelhas de Seowoon franziram.
Lee-Hoon olhou para a expressão dele e perguntou.
-Porque? Você não pode vir mais aqui?
-Não, não é isso…
Falou que precisava receber alta por causa das contas do hospital. Lee-Hoon abriu a boca quando soube do enorme valor das contas do hospital. Assim que ele se surpreendeu por Seowoon, a esquecida sensação de realidade voltou.
-Uau…hyung você está fodido.
-Sim.
-Não podemos simplesmente fugir?
-Seoho está na lista de contatos de emergência.
-Ele? Por que?
-Foi ele quem me trouxe.
-Ah…então, se você fugir, ele deve ser responsabilizado? Então, tudo bem não é? Eun Seoho é rico.
Seowoon olhou para Lee-Hoon sem perceber. Lee-Hoon encolheu os ombros e evitou seu olhar.
-…Entendo. Eu estava errado.
-Não faça isso no futuro.
-A propósito, como você vai pagar todo esse dinheiro? Você gostaria de vender seus órgãos?
-Você pode vendê-los por mim?
-Se você procurar, vai encontrar. Mas nem pense nisso. Estou com medo de que o hyung faça isso. Não seria melhor apenas causar algum inconveniente para Seoho?
-Não seja besta.
-Oh, tudo bem. Não fale sobre coisas como vender órgãos também.
Parecia sincero, estava na cara que ele odiava a ideia, então relaxou sua expressão naquele ponto.
-Certo. Se tiver qualquer outra coisa que eu possa fazer, farei.
-O que mais? O que você vai fazer?
-Ainda vou procurar, além do mais, existem empréstimos.
-Aah…eu me desculpe. Eu também vou procurar.
Lee-Hoon suspirou como se fosse seu trabalho. Houve um incêndio em sua casa e teve que se afastar da faculdade para ganhar dinheiro.
-Posso fazer um empréstimo por enquanto. Não é grande coisa.
-…Bem, se o hyung pensa assim. Se você olhar em volta, verá que é muito positivo. O mesmo com Eun Seoho. Se fosse eu, eu já teria relatado. Eles dizem que se um alfa perseguir o ômega, você poderá receber uma pequena indenização.
-Eu nunca vi isso.
-Mas eu vi com meus próprios olhos.
-Sério?
Depois disso, os dois discutiram por um tempo e decidiram que deveriam ter alta do hospital rapidamente de qualquer maneira.
Lee-hoon encontrou o residente e perguntou se ele poderia tomar sedativos, e o residente, sem saber que seria demitido mais cedo ou mais tarde, disse-lhe que havia medicamentos.
E Seowoon aprendeu que ele não tinha que pagar as contas do hospital naquele dia.
* * *
-Você esperou muito?
Esperou cerca de uma ou três horas.
Quando Seowoon o viu, encontrou Seoho sorrindo suavemente sem mostrar nenhum sinal de surpresa e nem alterou sua feição. Seowoon estava com dormência nas pernas por ficar abaixado esperando.
-Por que?
-O que?
-Não finja que você não sabe. Você sabe porque vim.
Seoho, que estava prestes a digitar a senha na porta da frente, parou de se mover e encontrou seus olhos.
-Porque o hyung está com problemas.
As contas do hospital foram pagas integralmente sem seu conhecimento. Foi Eun Seoho.
O gerente do departamento, que havia lhe pedido para pagar metade da conta até poucas horas atrás, ficou bastante incomodado com Seowoon perguntando o que havia acontecido.
-Mas por que você está pagando esse dinheiro?
-Eu tenho dinheiro, o hyung não. Por isso.
-É tão simples? É como pagar o preço de uma pequena refeição?
Esse foi o caso de Seoho. Era apenas triste que ele não soubesse.
-Você mentiu para mim?
-O que?…Oh, não na frente da porta da frente, mas vamos conversar.
Seoho abriu a porta da frente e apontou para o interior com uma piscadela.
Seowoon não moveu os pés, perguntou em vez disso.
-Você mentiu para mim?
-Mentir?
-Não ter dinheiro. Viver com o seguro da morte da sua mãe. Isso foi uma mentira?
-Não.
A resposta de Seoho, como sempre, não mostrou qualquer hesitação.
-Por que você está agindo assim? Eu ainda tenho dinheiro sobrando. Também paguei as contas do hospital do hyung com esse dinheiro.
-Você disse que tinha que pagar a mensalidade.
-Vou conseguir uma bolsa de estudos, ok? Eu tenho boas notas.
-Isso é apenas algo para me acalmar?
-Isso é algo que seria tão incômodo para você?
A voz de Seoho era como um corpo caindo em gelo. Era semelhante a um som que poderia expressar a frieza apenas por ouvi-lo.
-Eu tenho um ano ou mais de sobra. Existem outras maneiras de obter uma bolsa de estudos. Mas hyung está com pressa agora. Então, eu paguei em vez disso. É isso que te deixa com tanta raiva? Por que? Não posso ajudá-lo?
-…
-Você me odeia tanto? Você não pode aceitar isso?
-….
-Você deve ter pego emprestado de alguém de qualquer maneira. Não é que você não goste de receber ajuda, é que você simplesmente não gosta de mim?
-…
Enquanto Seowoon continuava sem encontrar a resposta, a expressão de Eun Seoho começou a se assemelhar à sua voz.
-Não era que eu não gostasse. Você mentiu para mim.
-…Você não se preocupe.
Depois de um tempo, Seowoon soltou uma voz que se arrastou para dentro.
-Eu…você já ajudou tanto, e agora de novo.
-Hyung.
Com isso, Seoho de repente abaixou a cabeça e agarrou a bochecha de Seowoon.
______ Nota da Lilith:
A obra foi doada por Ah-Ri Novel´s de 1 ao 44 foi feito por ela – Por conta de roubo de tradução estou colocando esse lembrete.
LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NOS SITES DE HOSPEDAGENS: YANP, FLUER BLANCHE, COVEN SCAN, BL NOVEL´S E WATTPAD)