A União do Coelho e o Tubarão - Novel - Capítulo 02 - A Noiva Coelho
Doía muito entre as nádegas que foi duramente invadida.
Enquanto Virdo se esforçava ao máximo para não se mover demais ao retirar o prato vazio, Galle ergueu os olhos e franziu o cenho como se tivesse visto algo estranho.
-Virdo, você…, por que está andando assim?
-Por culpa sua.
-Minha culpa?
Virdo ergueu a voz diante da injustiça, mas Galle O’Cher colocou um ponto de interrogação em seu rosto como se não soubesse porque o culpava.
Absurdo. Virdo estava apenas dizendo ser injusto e o culpando sem motivo. Galle apenas o resgatou ontem e o trouxe para a segurança do seu lar…
No entanto, Virdo não abriu a boca com facilidade porque ficou com vergonha de falar das coisas que fizeram. Virdo era uma lesma tímida que nunca teve um amante. Era difícil pronunciar a palavra sexo devido a vergonha.
-Ontem você fez todas aquelas coisas comigo…
Virdo, que estava escolhendo as palavras com os lábios trêmulos, não conseguia argumentar direito e desviou-se e falou.
-Urgh, de qualquer maneira, é tão doloroso que é difícil andar.
-Como isso é minha culpa? Você que é fraco.
-Você não tem vergonha na cara? Claro que a culpa é sua!
Galle parecia ter uma expressão muito indignada no rosto, por estar sendo culpado. Não conseguia entender por que Virdo o estava culpando.
Virdo ficou um pouco aliviado porque conseguiu se alimentar, mas quando viu o quanto estava frustrado, ficou com raiva novamente. Como pode pensar em conseguir uma noiva com tal atitude? Tubarão inconsequente! Virdo franziu a testa e zombou dele.
-Aah pronto, impossível entender. Aliás, como pode um tubarão saber sobre meras lesmas, não é mesmo?
-… Tá legal, descanse um pouco. Eu vou te dar um remédio.
Galle sentiu um pouco de remorso, então puxou o pulso de Virdo e o deitou na cama. Depois de um tempo, ele pegou uma caixa de remédios da cômoda e a vasculhou.
-Onde dói?
-….
Quando lhe pediu para dizer onde doia, notou que todo o seu corpo doía como se estivesse sofrendo com dores, e seus braços e pernas não tinham força, especialmente como se o buraco entre suas nádegas tivesse sido rasgado.
Não há nada de constrangedor em dizer que está com dor, mas é constrangedor dizer que está com dor no ânus. Galle achou melhor aplicar o remédio…
Quando Virdo hesitou em responder, Galle levantou uma voz inadequadamente amigável.
-Se você não me disser, não tem como saber onde dói.
Galle que estava tentando aplicar o remédio, pediu uma resposta a Virdo, ao contrário do esperado, não houve comunicação.
Sério… ele não vai responder. Mas era tão assustador e doloroso que se perguntou o que aconteceria se algo realmente grave acontecesse. Virdo abriu a boca trêmulo depois de pensar nisso.
-Eu não tenho nenhuma força no meu corpo e estou tremendo.
-Isso eu percebi. Vou lhe dar um remédio para isso também.
-E…, é difícil sentar porque o buraco no meu bumbum dói…
Virdo virou o rosto envergonhado e disse baixinho. Sentiu que ia morrer de vergonha. Quando Virdo estava apertando o punho por vergonha, Galle levantou uma voz surpreso.
-O quê? Não havia sangue, então não deve ter rasgado… me deixa dar uma olhada primeiro.
-O quê?
Virdo abriu os olhos envergonhado com as palavras inesperadas, mas Galle colocou a mão na cintura de Virdo para ver a condição com seus próprios olhos.
Tirar a roupa na frente dele? Era como dar um peixe ao gato. Virdo se assustou e agarrou a calça que vestia e segurou a parte de baixo.
-Ugh, eu cuido disso! Apenas me dê um remédio.
-Eu não vou fazer nada, vou apenas olhar como está.
-Não, eu vou cuidar disso também…!
-Para com isso. Eu vou fazer isso por você, vira.
-Não precisa! Urgh… Oh!
Virdo tentou desesperadamente segurar as calças, mas desta vez, ele as perdeu devido à enorme diferença de força.
Quando Galle puxou as calças e a cueca de Virdo até os joelhos de uma vez, os quadris e as coxas dele ficaram expostos. Virdo gritou um pouco e rapidamente fechou as pernas para cobrir a parte principal, então Galle o virou para verificar entre as nádegas.
Um travesseiro macio tocou o rosto de Virdo. Mesmo que sua parte inferior do corpo estivesse exposta, ele lutou para escapar.
-Deixe-me ir, me solta…
-Você está ferido, então fique quieto.
Ferido…? Não sabia onde, mas tinha medo de piorar. Quando Virdo enterrou o rosto no travesseiro e prendeu a respiração, uma mão grande e grossa penetrou entre seus quadris.
Quando o buraco bem fechado se abriu, uma dor pungente, como se tivesse sido rasgada, entrou. Virdo estava segurando suas lágrimas e apelou devido a dor.
-Argh, dói…!
-Esta inchado.
Galle tocou o buraco apertado entre suas nádegas com a mão. A cada toque, o corpo de Virdo se contorcia como uma lagarta.
É certo olhar para isso? Por que continua tocando quando dói? Enquanto Virdo reprimia suas queixas e gemidos, Galle O’Cher apertou a pomada na ponta do dedo e começou a espalhá-la suavemente sobre o buraco inchado no bumbum.
-Urgh…
Saiu um gemido intermitente da boca de Virdo, ele não conseguiu se conter, era o som devido a dor no buraco inchado.
Para ser honesto, Virdo estava preocupado que ele faria algo estranho porque ele aplicou remédio no local, mas ele estava realmente tentando aplicar remédio, então suas mãos estavam mais normais do que pensava. As pontas dos dedos eram extraordinariamente grossas e ásperas, longe de serem macias, mas parecia que estava tentando aplicá-la suavemente.
Enquanto Virdo se sentia aliviado em seu coração, Galle abriu a boca com remédio.
-Ontem tinha rugas, mas muitas desapareceram. A cor também ficou rosa.
-…
-É tão fofo, você quer ver também? Devo pegar um espelho? Não, você consegue virar a cabeça e dar uma olhada?
-… Você não pode simplesmente aplicar o remédio, por favor?
Virdo apenas se perguntou se seu buraco estava rasgado ou inchado, ou se algo sério havia acontecido. Realmente não queria verificar a condição com seus próprios olhos. Por que olharia para o próprio ânus?
Virdo falou sem rodeios, mas Galle abriu a boca de novo depois de um tempo como uma criatura com espinhos na boca se não dissesse nada.
-Mas Virdo, eu lhe disse meu nome, então por que me chama de ‘você’? Não pode apenas dizer o meu nome?
Você? É sério? Parando para pensar sobre isso, Virdo nunca tinha falado seu nome.
Chamar de você, sabendo seu nome, era um ato de grosseria, mas em primeiro lugar, não era educado dormir com ele. Foi apenas um encontro aleatório do início ao fim.
Virdo levantou um pouco a parte superior do corpo que estava enterrada no travesseiro, depois virou a cabeça para olhar Galle e disse.
-Por que eu tenho que chamar seu nome?
-Eu sou seu marido.
-Não! Para ser honesto, nós nem somos casados…, eu nunca tive um companheiro como você.
Marido. Isso é entre pessoas casadas que se amam. Enquanto Virdo traçava a linha friamente, Galle estreitou os olhos como se não gostasse.
Mesmo que ele não tivesse que fazer uma expressão assustadora, ele viu que Galle tinha um olhar áspero, então Virdo inconscientemente se agachou e acrescentou mais palavras.
-É-é a verdade.
-Até mesmo te alimentei.
-…
Alimento? Ele nem tinha pensado nisso.
Mas se tivesse que pedir a ele para pensar na noite passada, estava claro que as palavras não fariam sentido. Virdo desistiu de fazer sentido e acrescentou mais um motivo.
-Seu nome é muito difícil.
A razão pela qual Virdo o chamava de ‘você’ era por causa de seu nome. O nome Galle O’Cher era um nome difícil de pronunciar.
Era um nome difícil de pronunciar e de memorizar. O nome Virdo, é tão pequeno e simples. Quando Virdo respondeu sem rodeios, Galle O’Cher respondeu com um sorriso.
-Então me chame de Cher. É fácil? É mais curto que o seu nome.
Certamente era fácil memorizar e falar se fosse Cher. A pronúncia é um pouco bonitinha também…
Mas o nome era fofo, só isso. Se outra criatura pedisse para ser chamada de ‘Cher’ em vez de ‘você’, poderia dizer isso várias vezes, mas se tratando dessa criatura na sua frente, era algo impossível. Chamá-lo de Cher? Parecia um apelido para amantes.
Como Virdo acabou de rolar o nome de Cher na boca, Galle não aguentou a espera e pediu.
-Diga meu nome.
-… E-eu não gosto disso. Eu te chamo na próxima vez.
Não sabia se haveria uma próxima vez, mas de alguma forma não queria ser amigável.
Enquanto Virdo tentava levantar as calças, evitando uma resposta, Galle agarrou o pulso de Virdo e o pressionou contra a cama. Virdo, que de repente tinha uma mão amarrada, lutou com os olhos bem abertos.
-O que de repente… me solta!
-Não, diga meu nome agora.
Galle insistiu que não largaria o pulso até que falasse. Virdo tentou levantar a calça com a outra mão solta, mas essa mão foi pega em um instante.
Galle prendeu as duas mãos de Virdo com uma mão e enfiou o dedo entre as nádegas ainda expostas.
-Você não vai dizer meu nome?
-Ah, urgh!
Vendo que a pomada viscosa foi aplicada do lado de fora do buraco, seu dedo penetrou no buraco e varreu para dentro com facilidade devido a pomada.
Graças a isso, os dedos escorregadios entraram mais facilmente do que ontem, mas a sensação desagradável de corpo estranho ainda estava lá.
Os dedos de Galle eram tão grossos e alongados quanto seu tamanho, então parecia que suas entranhas estavam cheias com apenas um dedo. Foi desagradável porque era escorregadio como quando tinha ejaculado no buraco.
Quando Virdo franziu a testa e se contorceu para se levantar da cama, Galle apertou mais as mãos amarradas e calmamente o incitou a responder.
-Hm?
-Argh!
Como se dissesse para ele se apressar, seu dedo indicador cavou completamente no buraco e arranhou a parede interna suavemente. Talvez porque a parede interna tenha sido sobrecarregada ontem, estava muito sensível apesar do pequeno estímulo.
Havia uma sensação estranha na parte inferior do abdômen, claramente não era dor. Era semelhante ao sentimento que sentiu quando foi duramente penetrado.
Podia sentir a pulsação no seu pênis que estava esfregando contra o futon pouco a pouco. Calma, um pouco mais e ele notará. Virdo finalmente fechou os olhos e abriu a boca.
-Ah, Cher, Cher!
Finalmente, quando Virdo chamou seu nome como se declarasse rendição, Galle tirou a mão do buraco com um sorriso satisfeito e soltou sua mão presa.
-Ok, me chame assim de agora em diante, Virdo.
Sua mão escorregou, mas suas costas estavam molhadas como se o remédio tivesse entrado nela. O rosto de Virdo ficou vermelho como nunca antes.
Galle O’Cher…! Como pode escolher apenas as coisas que odeia fazer! Foi um erro abrandar um pouco seu coração dizendo que lhe dava uma alga deliciosa. Além disso, não há como aplicar suavemente o medicamento. Deveria ter fugido imediatamente!
Quando Virdo se arrependeu de seu comportamento quieto e tentou levantar as calças, Galle fez um som como se tivesse esquecido e tirou completamente as calças de Virdo.
-Como você tem muitos buracos, vou continuar fazendo isso até que o remédio penetre.
-O que… ? Minhas calças!
-Devolverei para você mais tarde.
Galle cantarolou animado e roubou as calças de Virdo.
Virdo, que ficou no quarto, batia na cama macia com os pés e as mãos. Outra coisa que fez foi extravasar sua raiva, mas depois de um tempo, suas costas doíam e não conseguia nem fazer isso.
Virdo exalou pesadamente e virou a cabeça para olhar a porta fechada do quarto. Ele olhou para a porta como se fosse arrombar, queimando seu entusiasmo mais uma vez por sair da casa daquele desgraçado o mais rápido possível.
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LILITH TRADUÇÕES (Créditos nos capítulos de 1 ao 7 por Ah-Ri Novelś)
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